Capítulo 11♦️🃏

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É o amor. Se não houvesse amor ligado à ação, a dor seria um pouco mais fácil de suportar.

Collen Houver

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Namjoon havia acabado de chegar em casa. Estranhou Seokjin não estar na sala nem em seus quarto. Procurou no escritório do mais novo, por mais que o mesmo quase nunca o usasse. E lá estava ele, com um olhar sério para o monitor grande que tapava todo seu rosto.

- Voltei.- Beijou a nuca do mais novo. - Aconteceu algo? Porque dessa cara?

- Hum. Está tudo bem com Jungkook?- Perguntou colocando a mão nos cabelos de seu marido, que deixava vários selares em seu pescoço branquinho.

- A situação está complicada. Alguém está jogando com os meninos.- Levantou seu olhar para o monitor.- Eles encontraram alguém um pouco difícil de vencer dessa vez.- Parou por um segundos para ler o que tinha na tela.- Está procurando de novo meu amor?- Namjoon rolou seus olhos para os olhos do mais novo.- Você está a tanto tempo nisso, não está na hora de descansar um pouco?, De respirar um pouco, tira a cabeça um pouco disso. Daqui a pouco você está doente novamente!

- Namjoon... Ele tinha só 13 anos, ele não foi registrado em nenhuma instituição que abriga menores de idades órfãs. Eu me preocupo que ele tenha tido o mesmo destino daqueles senhores. Eu realmente me preocupo porque independente de qualquer coisa ele era só uma criança. - Jin tinha seus olhos tomados por água.- Namjoon lhe abraçou.- Como que você quer que eu descanse, desde que eu fui procurar saber sobre o meu passado e descobri que os senhores Park's foram mortos e que meu irmão simplesmente desapareceu, eu não consigo deixar de me preocupar, mesmo que seja por conta do seu nascimento eu tenha sido abandonado.- Falou com pesar na voz.

- E você sente falta dos teus pais biológicos?- Namjoon perguntou por impulso, sabia da resposta do marido.

- Não. Foi melhor assim, talvez fosse o destino que quisesse que eu encontrasse meu verdadeiro lar.- Namjoon sorriu.- E por favor nunca mais fale "Pais biológicos" Pais não fazem o que eles fizeram comigo. Mas isso já está no passado. Eu espero que eles estejam queimando no inferno, Se é que existe um. - Acariciou as mãos grandes do seu marido que tocava sua cintura.- Eu só me importo com Jimin.

Jimin. Era a única informação que havia do menino, e sua idade atualmente já que era só fazer uma conta de matemática básica, podia deduzir que o menino havia em torno dos seus 23 ou 24 anos.

- Não se preocupe meu amor. Nós iremos o encontrar. Se ele for forte e teimoso igual o irmão mais velho, ele com certeza está se saindo bem, seja lá onde estiver.- Passou a mão nas costas do marido, acariciando a mesma, tentando lhe passar conforto.- Mas me entenda meu amor, são anos de procura, anos de frustrações por não conseguir sair do mesmo lugar. Você não descansa, sua cabeça está cheia o tempo todo. Jin você precisa descansar disso por um momento. Você não sai do mesmo lugar por falta de descanso, por estar exausto, e isso não faz bem a ninguém Jin. Vamos parar por alguns dias.- Desligou o Computador, recebendo um gemido insatisfeito do dono dos cabelos roxos.- E quando voltarmos as buscas, você estará melhor, menos estressado e bem mais tranquilo.- Ajudou o menor a se levantar da cadeira, logo em seguida o pretendendo em um abraço cheio de amor e tesão.- O quê acha? Hum?

Jin fez um beiço insatisfeito, mas sabia que sua geladeira Eletrolux duas portas tinha razão. Ele estava exausto por conta disso, e talvez realmente devesse tirar uma folga desse assunto por alguns dias.

Casa das cartas. | 𝒕𝒂𝒆𝒌𝒐𝒐𝒌𝒎𝒊𝒏. Onde histórias criam vida. Descubra agora