dezessete

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GREGO F.A.C

Desda  hora que aquela vagabunda saiu falando pra todo mundo que vai ter um filho do dono do morro, que aqui tá só caô.
Tô vendo a hora ter que estourar os miolos daquela criatura. Além de tudo  a Beatriz não fala mais comigo. Mereço viu. E tudo culpa dessa garota.
Além do que eu não sei mais o que fazer pra a Beatriz me deixa me explicar.
TH:sai da porra dessa tua cabeça, pau no cu-diz e bate na minha cabeça.
Eu:tá flopando é-digo sério-Bora trabalhar seu merda-digo me levantando.
Ele se senta no sofá e vai olhando os papéis.
TH:acho que tá faltando uns cinco pacotes de maconha aqui em-eu o encaro.
Não era possível, tou falando só me aparece problema. Não tenho mais nenhum momento de sossego.
Eu:vê se descobre isso ai-digo e no mesmo momento ele sai da sala.
Pego um pacotinho de pó e derramo na mesa. Pego uma nota de cem, e começo a cheira.
Isadora:quero dinheiro pro táxi -diz entrando. Eu a encaro como se não tivesse nem ai- tenho que ter dinheiro pra ir no postinho pra ver os batimentos do bebê ne-eu a encaro.
Eu poderia ser um cafajeste como fosse, mais se aquele pivete fosse realmente meu, eu jamais iria me perdoar por perder esse momento.
Eu:vou te levar até la-digo e me levanto.
Eu tranco a salinha, e vou em direção ao carro.

[...]

Doutora:Escutem-diz assim que escuta os batimentos do bebê.
Eram muito alto, parecia que era bem forte, e corajoso. O som do coração era bem alto. Parecia uma caixa de só.
Isadora:veja, amor-diz e me puxa pelo braço.
Naquele momento eu nem liguei de como ela me chamou. Talvez fosse meu filho ali, e se não fosse, eu nem sei o que eu faria.
Doutora:o filho de vocês é muito forte, e bem saudável. Parabéns -a Isadora sorri e olha pra mim.
Ela parecia estar feliz, e pior que eu também.
Sinto meu celular tocar, quando olho era a Beatriz.

Chamada on

Eu:Diga aí-digo e saio de dentro da sala.
Beatriz: quero conversar com você.
Eu: agora não dá.
Beatriz:e quando da?
Eu:outra hora agente se fala-digo e logo desligo assim que vejo a Isadora na porta.

Chamada off

Assim que desligo eu  fico encarando a Isadora.
Isadora: era aquela piranha na ligação?-eu olho e dou um sorriso sarcástico.
Grego: você sabe que eu não te devo satisfação né-digo e saio andando.
Isadora: você me deve satisfação sim, eu sou a mãe do seu filho-diz atrás de mim.
Grego: mãe de um filho que eu não queria ter ,e talvez nem seja meu-ela me encarou com um olhar desapontado.
Isadora: fico triste de saber que você pensa assim de mim-diz e sai andando para fora do postinho.
Sinceramente eu não sei o que ela queria que eu pensasse, ela é uma menina rodada naquela porra do meu morro, e ainda quer que eu não pense que está mentindo para mim?
Eu não entendo as pessoas, sério mesmo. Menina louca dá para todo mundo que chega no morro e engravida e vem dizer que é meu, ainda quer respeito ,tá louco parça.
Entro no carro e vou dirigindo até o morro.
Assim que subo o morro vou direto deixar ela na casa dela.
Isadora: não quer entrar?-diz botando a mão na minha coxa. Fala sério cara.
Grego: desce logo da porra do meu carro-digo tirando a mão dela da minha coxa.
Isadora: não fala assim comigo poxa. Diz de um jeito meio dramático.
Eu olho por alguns minutos até que ela me beija. E é claro que a carne é fraca né irmão.

Não sei o que passou pela minha mente mas, eu acabei cedendo e aconteceu o que aconteceu...

[...]

22:28

Assim que acordei olhei logo o relógio. Marcava umas 10 horas.
Olho para o outro lado e a Isadora está dormindo. Me levanto e rapidamente começo a vestir a roupa. Em seguida já vou ralando dali.
Emily: tava aonde Ewerton?-diz assim que entro.
Grego: desde quando te devo satisfações garota?-Digo e subo as  escadas.
Olho o meu celular que tá cheio de mensagens da Beatriz.

Mensagem on

Beatriz: o que é isso Ewerton?????
Você está com a Isadora????
Vejo que realmente seguiu meu conselho...
Espero que seja bem feliz.


 Mensagem off
Isso só podia ser coisa daquela vagabunda

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Mensagem off

Isso só podia ser coisa daquela vagabunda. Não acredito que ela fez isso.
Minha vontade agora nesse instante era capar ela. Esbagaçar os miolos dela.
Eu precisava conversar com a Beatriz já que ela tinha me bloqueado, então resolvi ir até o apartamento dela.
Beatriz: o que você quer aqui?-diz assim que me ver na porta.
Grego: dá para mim escutar um minuto pelo menos?-digo e a encaro.
Ela me deixa entrar e eu sento no sofá.
Grego: ela só me beijou e aí rolou tudo-digo e a olho-eu não queria eu juro mas eu sou homem poxa, você foi embora por meses e depois volta e como você queria que eu ficasse? Eu tenho necessidade sabia-ela cruza os braços-quem garante que você não transou com aquele cara? Ninguém mesmo então pronto, você não tem nenhum direito de me julgar-eu a olho e ela revira os olhos.
Beatriz: tudo bem, já terminou?-diz abrindo a porta.
Grego: eu te amo tanto Beatriz, eu sei que você também me ama-ela abaixa a cabeça-mas sua marra, essa sua dureza, não tô mais aguentando-ela me encara-eu preciso ser amado, e se você não quer nada comigo é melhor acabar tudo por aqui.
Beatriz: é melhor-diz e fica meia pensativa-é melhor também a gente não se ver mais. Faça uma família com a Isadora ela merece e você também, esqueça que um dia a gente teve algo  vai ser melhor assim.
Grego:é isso mesmo que você quer?-digo e aprendo na parede.
Beatriz:é sim-diz e abre a porta.
Eu saio pela porta, e vou pra casa.
Era muita coisa pra mim processar. Me sento na cadeira, e acendo um cigarro, e fico fumando.

[...]

A Fiel Do Dono Do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora