A Fiel Do Dono Do Morro

O Recomeço (Doze)

BEATRIZ F.A.C

Um mês depois...

Desde que aconteceu, eu nunca mais voltei naquele lugar, e nem tive contando com eles.
Apenas fiquei sabendo pelos programas de tv, que o tal chefe do morro tinha sido preço, e havia fugindo.
Eu me surpreendi, pelo fato de não ter ligando.
Eu apenas tenho contando com a Stefanny, mais não como antes.
Eu arrumei um emprego, que ganho bem, como secretaria.
Acabei tendo algo com meu patrão, e hoje somos noivos.
É uma reviravolta enorme, em apenas um mês, eu mudei bastante, depois do que aconteceu. Não só por dentro, fisicamente também.
Confesso que não foi fácil, me esconder do Grego.
Ele me perseguiu bastante, antes de ser preso, mais nada demais.
Fiquei sabendo que depois do meu sumiço, ele tá botando quente no morro do alemão.
Eu esperava por isso, a final ele quer sempre dar uma de machão.
Mais isso não importa mais, certo?
Bem acho que sim, certeza que sim.
Daniel:perdida nos seus pensamentos de novo, boneca?-diz se aproximando.
Beatriz:sabe como é ne-digo e passo meus braços pelo seu pescoço.
Daniel:vamos almoçar hoje com os consultores-diz e me beija.
Beatriz:já está tudo pronto -digo e sorrio.
Diferente de antes, agora todos os meses tenho mais de 500 mil reais na conta. Até que é bom.
Acho que não foi só pelo o meu método, mais sim pelo que eu faço com o Daniel.
Ele me ama, mais eu não poderia dizer, que o que eu sinto por ele é “Amor”.
Talvez seja, amor de amigos, quem nunca né?
Não me sinto mal por estar enganado ele, a final, nenhum homem presta, todos são iguais. E disso eu tenho certeza.
Motorista:o carro está pronto, senhor -diz e eu sorrio.
Daniel:já estamos indo-diz e o motorista sai-vamos- eu assento.
Nois entramos no carro, e o motorista dirigi para um restaurante chique.
Assim que chegamos, os consultores já estavam a nossa espera.
Agente faz o pedido, e ficamos conversando enquanto não chega.
Assim que meu celular toca, eu peço licença e vou ao banheiro.

Chamada on...

Beatriz: alô -digo assim que atendo.
Stefanny: Beatriz?
Beatriz:oi.
Stefanny:onde você está?
Beatriz:em um restaurante, por que?
Stefanny:escutei o TH falar no raidinho com o Grego, que estão indo te buscar. Seja lá onde você estiver sai daí agora, ele não está de brincadeira.

Chamada off...

Eu desligo o celular, e sai do banheiro.
Nem se quer aviso ao Daniel, pego a chave do carro, e deixo o motorista com ele.
Saio com toda a velocidade do restaurante.
Vou em direção em casa, pego uma mala e enfio várias roupas, dinheiro, e documentos.
Pego a chave do Camaro, e entro. Vou em toda velocidade para aeroporto.
Só que não deu tempo. Assim que chego na entrada do aeroporto, os homens do grego já vou estão lá.
TH:desculpa por riso, mais tenho que obedecer-diz e me pega pelo braço, e me bota no carro.
Beatriz:pega o meu carro, e leva pra sua casa, por favor-ele assente e mandam levar.
Assim que eles me pegam me leva para o morro, direto pra salinha do Grego.
Grego:hora, hora, hora, se não é a sumida-diz chegando perto do meu ouvindo-pensou que ia fugir até quando?
Ele diz e me vira pra ele, ele fica me olhando por uns minutos.
Grego:eu achei que você fosse mais esperta -diz e passa a mão pelo meu rosto.
Eu não digo nada, nem faço nada.
Me aproximo dele e o olho nos olhos. Eu dou uma joelhada na sua virilha.
Beatriz:você achou mesmo que eu era tão burra assim?-digo e saio correndo.
Eu saio correndo da boca, e parecia que eu estava em um labirinto.
Menor K:onde você vai?-diz e me pega logo braço -não faça tudo ficar mais difícil.
Eu o encaro, e me sinto como se eu estivesse fazendo algo de errado.
Beatriz: desculpa -digo assim que voltou na salinha.
Beatriz:naquele dia que você me bateu, que eu fui embora-ele me encara-eu estava grávida-ele me encara-mais uns dias depois, eu tive um aborto.
Ele não diz nada, apenas me olha. Ele vem em minha direção e me abraça.
Grego: desculpa, eu não sabia -eu nego.
Beatriz:você nunca me deu atenção a ponto de notar algo ne-digo o olhando-você sempre estava com outras, tendo algo melhor na própria casa-ele começa a chorar-eu nunca vou te perdoar.
Digo e saio dali, dessa vez ninguém me prendeu novamente.
Fui até a casa do TH, e pego meu Camaro.
Entro no carro, e vejo se está tudo lá, em seguida vou embora.
Assim que chego na casa do Daniel ele está pistola.
Daniel: quem você pensa que é?
Beatriz:o que foi?
Daniel:você pega o meu carro e vai embora, no meio de uma reunião, sem dar nenhuma explicação.
Beatriz:acabou-digo e tiro o anel.
Respiro fundo, e mais uma vez dou as costas.
Daniel:você só deve estar brincando-eu ignoro completamente e vou enfrente-eu te dei tudo, um emprego, uma casa, amor.
Beatriz:e eu agradeço, mas, não dá mais. Você exige muito do que não tenho. Acha mesmo que de nois pode sair algo?
Daniel:e não pode?
Beatriz:não existe algo para ser construído entre nois. Somos pessoas diferentes, não existe nada entre nois, não existe nois-eu o encaro-não faça doer mais do que já esta-digo e entro no carro.
Ligo o carro, e dirijo até a um hotel, me estalo em um quarto.
Assim que entro no quarto, observo a vista linda para o mar.
Me sento na cama, e olho o celular, tinha 5 ligações do Grego, e 20 mensagens. 7 ligações do Daniel, e 15 mensagens. 4 mensagens da Stefanny, e 2 da Emily.
Sinceramente, eu não estava pronta para saber o que fazer agora. Preciso de tempo para pensar no que fazer, nas decisões que devo tomar.
Mais de uma coisa tenho certeza, muita coisa irá acontecer agora.
Principalmente, pela bomba que soltei para o Grego do nosso filho, o culpado foi ele, e jamais irei perdoa-lo. Jamais.
Descido ir levar um pouco de ar puro na praia, ver se consigo melhorar um pouco.

[...]