Onze

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BEATRIZ F.A.C

Quando eu soube que o Grego estava no hospital, eu acabei voltando correndo pra casa.
Vocês podem me achar idiota demais, mais eu não tiro a razão, eu também me acho uma idiota.
Eu pensei muito se viria ou não, e acabei tomando a decisão de vir.
Não consegui, para de pensar em como eu não poderia ter vindo.
Talvez você pense que seja “Amor”, mais tenho certeza que não, com certeza não.
Assim que chegamos do hospital, eu o levei para o seu quarto, e o ajudei a deitar na cama.
Eu desço para pegar, algo para o mesmo comer, mais quando volto o vejo dormindo.
E meu deus, até que dormindo ele parece um anjinho, nem parece aquele ogro, que é quando está acordado.
Eu tiro o seus tênis do pé, tiro a sua camisa em seguida. E o enrolo.
Emily:Que babação-diz chegando na porta-ate parece que ele faria isso com você.
Beatriz: não enche-digo e saio do quarto.
Emily: percebi o que está a acontecer-diz vindo atrás.
Beatriz:o que está acontecendo?-digo descendo as escadas.
Emily:está apaixonada-eu a encaro.
Beatriz: você está louca-digo e entro na cozinha-estou a penas fazendo uma caridade.
Emily: você pode mentir para si mesma, agora pra mim não-diz e se senta no sofá.
Beatriz:estou te falando a verdade, você que não acredita-digo e pego um copo de água.
Emily:pois tá certo-diz e liga a tv.
WM: cheguei, família -diz entrando.
Beatriz:diga ai-dou um abraço nele.
WM:oi gostosa-diz e da um beijo na Emily.
Beatriz: hum...desde quando isso rola?-digo e chego mais perto deles.
WM:vixe...faz é tempo-ele ri.
Emily: mentira, dele bia-diz e fica vermelha.
Stefanny: cheguei-diz entrando-cadê o almoço?
Emily:aqui nois não come não-diz e nois rimos.
Beatriz:tem que ir fazer-digo e me levanto.
WM:TH, brota aqui em cima -diz pelo raidinho.
TH:tô chegando-diz no raidinho.
Beatriz:vai assando alguma coisa aí WM.
WM:mais é muito folgada mesmo-diz indo buscar as carnes.
Beatriz:me da chave da tua moto-digo e estendo a mão.
WM:pega-diz me entregando-cuida bem do meu bebê em.
Eu pego a chave e um capacete. Vou em direção da moto e subo.
Vou em direção ao mercado, e compro umas dez caixas de cerveja, e levo pro caixa, assim que passo vou embora.
Vou subindo o morro até chegar em casa, assim que chego na porta já dá pra se ouvir o som de longe.
Assim que abro a porta, já vejo o mote de gente.
Levo as cervejas e boto a metade no freezer.
Subo as escadas, e vou em direção ao meu quarto.
Procuro um biquíni, pra mim vestir.
Grego: Tava a onde?-diz entrando.
Beatriz:sabe bater não é-digo o encarando pelo espelho.
Grego:deixa eu te ajudar-diz pegando o biquíni.
Ele da um nó, no biquíni, e depois beija meu pescoço.
Grego:vem vamos descer.
Beatriz:vai indo, eu já vou-digo e ele vai.
Eu visto um short, e ajeito o cabelo, e desço.
Assim que desço vou na cozinha e pego uma cerveja, e vou em direção a piscina.
Quando chego na área da piscina, tá cheio de gente.
Vou em destino de ver o Grego, mais quando o vejo, ele está com uma galega se beijando.
Emily:Ei-diz chegando atrás de mim-algum problema-diz vendo a sena.
Beatriz: não-digo e me viro pra ela.
Emily:vamos-diz e me puxa pra perto da Stefanny.
TH: tá tudo bem-diz meio preocupado.
Beatriz:tá de boa-digo e sorrio.

[...]

Assim que todo mundo vai embora, eu me sento na beira da piscina, e fico tomando minha cerveja.
Emily:não vai dormir agora?-eu nego-pois eu já vou-eu assento.
Depois de um tempo, escuto barulho de mulheres falando.
Quando olho era o Grego subindo com duas mulheres.
Eu respiro fundo, pego uma blusa, e vou em direção da porta.
Eu vou andando ate a cara da tia graça, descido ir dormir hoje lá.
Tia graça:oi,minha linda -diz abrindo a porta.
Beatriz:oi tia, posso dormir aqui hoje?
Tia graça:claro querida, entre venha.
Eu entro e vou direto pro quarto da Stefanny, mais ela não está em casa, então me deito na cama dela.

No dia seguinte...

Assim que acordo, escovo os dentes, e vou embora.
Quando chego, vejo que ainda estão dormindo, então vou devagar até a cozinha tomar um pouco de água.
Grego:calma, gostosa-diz com a tal da galera.
Eu fecho a porta da geladeira, e os encaro.
Beatriz:bom dia, pros educados ne-digo e saio dali.
Subo as escadas, e no caminho do meu quarto, vejo a porta do quarto do grego aberta. Acabo vendo o monte de roupas no chão.
Eu continuo a andar em direção ao meu quarto, assim que entro vou direto pro banheiro, tomar uma ducha.
Assim que saio do banheiro, fico olhando meu corpo no espelho.
Grego:gostosa, como sempre-diz escorando na porta.
Beatriz:sabe bater não? -digo e me cubro na toalha.
Grego:até parece que nunca vi esse corpo-diz se aproximando.
Beatriz:me arrependo de ter te amostrando ele-digo e ele me encara.
Grego:será mesmo?
Beatriz:não tenho porque mentir-digo e me viro pra ele.
Grego:pois não foi o que você demostrou quando me amostrou ele-diz e bota a mão no meu rosto.
Beatriz:não enche-digo e me afasto.
Grego:onde você dormiu essa noite?
Beatriz:e te interessa?
Grego: você é minha -diz e pega no meu braço.
Beatriz:desde quando?-digo e me afasto.
Grego:desdo dia que te comi.
Beatriz:isso não me faz ser sua-ele me encara-porque se fosse assim eu era de todos.
Assim que digo isso, sinto uma ardência no rosto. E quando vejo eu já estava no chão, por causa da tapa que ele me deu.
Grego:você é só minha sua, vagabunda-diz e me pega pelo braço-ta escutando?
Ele diz e me rebola no chão, e vai embora.
Eu fico ali mesmo, no chão. Chorando o que tinha de chorar.
Emily:o que aconteceu aqui? -diz depois de um bom tempo.
Beatriz:ele me bateu-digo chorando.
Emily:ohh amiga, ele é um doido-diz e me abraça-eu estou aqui com você tá?
Eu não digo nada, nem concordo. Era algo que seria difícil de esquecer.
Ele era um covarde naquele comento, e ao pensar que tive algo com ele, chega a doer.
Depois de um tempo, eu me levanto, vou ao banheiro, e lavo o rosto.
Olho no espelho o quanto já estava enxadão. Prendo o cabelo em um coque. E não parava de vir ideias.
Nessa hora vem tanta coisa na cabeça, que só deus sabe como reagir a isso.
Mais tenho que agir com cautela.
Eu pego uma mala, e boto todas as minhas roupas, maquiagens, sapatos, tudo.
Assim que boto tudo pego a mala, eu desço as escadas.
Eu não saberia para onde ir, mais eu tinha dinheiro o suficiente para alugar um apê. Eu poderia ir pra todo cato menos ficar ali.
Vou descendo o morro, e vejo os olhos das pessoas sobre mim , e o meu rosto.
TH: aconteceu algo-eu nego-certeza?
Beatriz: Quando você ver a ster, avisa que tive que ir para um lugar-digo e dou as costas-foi bom te conhecer TH-digo e continuo descendo o morro.
Eu chamo um Uber, e assim que ele chega, eu adentro, e vou embora...

A Fiel Do Dono Do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora