Cinquenta e sete

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GREGO F.A.C

...Dia seguinte...

WM: o TH não apareceu hoje? -diz entrando.
Eu: não -ele cosa a cabeça -porque?
WM:ele tá me devendo uma grana ai-eu engulo seco.
Eu:quanto?-ele nega.
WM: esquenta com isso não, eu vou dar um jeito de mandar o dinheiro pra mãe -eu nego.
Pego um enroladinho de nota e o entrego.
Eu:esse deve ser suficiente -digo e acendo um cigarro.
Ele sai, e eu volto prós papéis.
E Karalho, as contas não batem. Tá faltando muito dinheiro.
É possível que o TH, esteja me roubando.
Menor K: o TH tá estranho-diz e entra.
Eu:qual o caô?-digo e o encaro.
Menor K: Ele não apareceu aqui-diz e pega meu cigarro.
Eu:filho da puta-digo meio bolado.
Menor K:tão falando aí, que ele boto a Mirella, pá rala -eu começo a ri.
Eu:já era tempo né fi-digo e me levanto.
Menor K:vou dar uma geral pelo morro, atrás dele.- diz e sai.
Só problemas. Karalho.
Emily:tô precisando de grana-eu dou uma gargalhada bem alto.
Eu:prazer, falido-digo e ela ri.
Emily:é sério-diz e eu nego.
Eu:tenho não, menina-digo e me levanto.
Emily:é feio negar dinheiro a mim-eu reviro os olhos.
Eu:vai te lascar-digo e saio da sala.
Vou andando pelo beco, até sair da boca.
Eu:vai morar aqui agora é?-digo quando vejo o DG, sentando na calçada.
DG:aí colei só pra dá um aviso-diz e levanta.
VT: negócio aí tá pesado-diz e ri.
WM:só caô -diz e ri.
WE:da em nada isso ai-diz e nega.
Eu:abre o bico seus merda-digo já estressado.
DG:mais é isso ai-diz e faz o toque-to saindo já-diz e sai descendo.
VT: o Kau, quer invadir-eu começo a ri.
WE:ele deve tá comendo merda-diz e acende um cigarro.
Eu:de todo jeito, fique em alerta-digo e subo na moto.
WM: belê -diz e nega.
Dou partinda e vou subindo. Paro enfrente a casa da Beatriz.
Assim que a ponto no portal, já escuto o choro do meu pivete.
Eu:painho, já chegou -digo assim que vejo ele no carinho.
Beatriz:olha ele aí, Ewerton -diz enquanto tá na cozinha.
Pego ele e boto no braço. Vou em direção a cozinha.
Eu:ele já comeu?-digo e vou brincando com ele.
Beatriz:já-diz e vai pra pia.
Boto ele no serquinho, e vou até a Beatriz.
Abraço ela de costa, e beijo o pescoço dela.
Eu: te amo, gostosa-digo no seu ouvido, e dou um tapinha na sua bunda.
Ela se vira pra mim, e sorri. Em seguida me dá um beijo.
Beatriz tá estranha. Deve tá me escondendo algo.
Eu:tá acontecendo algo?-ela nega.
Fico desconfiado, mais não digo nada.
Aí tem coisa viu.

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