A Última Chance dos Yeagers. Levi Ackerman. Shingeki no Kyojin.

3

Eu, Annie, Reiner e Berthold conseguimos virar cadetes, e era nosso primeiro dia servindo. Fomos colocados em fila, e um homem careca, lhe chamavam de Keith Shadis, ele ficou passando por cada fila, testando os cadetes.

— [Nome], se ele perguntar seu sobrenome? De Yeager tem o tal Eren e Reis, é aquela garota que estamos à procura. — Reiner, pergunta enquanto o instrutor, estava à uma fila a nossa frente.

— Será difícil. Fiquei pensando várias vezes sobre essa situação de um nome falso, mas, posso usar o nome Fritz. Pelo visto, quando chegaram em Paradis, a Família Real mudou o nome. — Keith observa que eu e Reiner estávamos sussurrando que vêm em nossa direção, de uma forma nada alegre.

— Soldados! Como ousam balbuciar entre si, enquanto eu estou avaliando vocês! — Shadis começa a gritar, e infelizmente, ele fala cuspindo.

— Senhor! Não estávamos falando nada, Senhor! — Reiner toma a frente, e o inspetor cruza os braços. E de forma suspeita Keith me olhava de cima para baixo.

— Me digam seus nomes, soldados!

— Reiner Braun, senhor!

— [Nome], senhor!

— E o seu sobrenome soldado?

— Não é da sua conta, senhor! — Todos pararam. Todos ficaram de boca aberta.  Todos sentiram medo. Eu escutava no fundo alguns cochichos.

— Como? Tem vergonha do sobrenome, soldado? Como irá honrar seus pais, soldado? Vamos me diga, qual o seu sobrenome! — Eu estava sem criatividade alguma. Medo de dizer Fritz e, relacionarem a família real, merda, o quê eu faço?

— É... Yeager, senhor! — Me arrependi. Eu podia sentir o olhar do garoto, que cujo o sobrenome era o mesmo. Dava para sentir os "olhos" de gavião em minha direção.

— Sabia. Ignorante assim, só um Yeager mesm — De forma sútil, ele dita suas palavras. — Diga baixo, soldado, seu pai é Grisha Yeager e a mãe Carla Yeager?

— Não, senhor. Meu pai é Grisha, mas minha mãe se chama Dina, senhor.

— Soldado, posso lhe fazer uma pergunta? — Balanço a cabeça de forma positiva — Você se acha especial, soldado Yeager?

— Sempre fui senhor. Aqueles que me vêem e não me acham especial, considero que eles têm inveja de mim, senhor. — Shadis olhava-me de forma espantada, pela sua face, não esperava uma resposta como a minha.

— Estou surpreso, soldado. Fará cem flexões após daqui, certo?

— Sim senhor.

[...]

— Merda, caralho, cu, boceta, porra, vai tomar no cu. Eu e meu narcisismo do caralho, porra. Maldito inspetor do cacete, triplicou as minhas flexões. Eu to fora de forma faz uns três anos, essas horas o Zeke estaria me xingando.

— Zeke é seu namorado? — A voz de uma pessoa em minha frente, e paro as flexões sentando e olhando para a pessoa.

— Não. É meu irmão mais velho. — Tampando o sol que fazia meus olhos doerem, e vejo, que era o menino chamado Eren.

— Legal. Eu sou Eren, e você deve ser a [Nome]. Por coincidência, temos o mesmo sobrenome. — Ele ergue sua mão para me ajudar a levantar, e aceito.

— Obrigada. E sim, é uma grande coincidência. — Sorrio me curvando um pouco como forma de agradecimento.

— De nada. Eu fiquei um pouco curioso, será que temos laços de sangue? Qual o nome dos seus pais?

— Ah, não. Provável que seja só uma coincidência. Meus pais são Jorge e Dina, infelizmente morreram à uns anos atrás por gripe. — Tentava mudar o rumo da conversa, para não haver uma possível descoberta — E qual o nome dos seus pais? Tem irmãos?