1

113 11 1
                                    

Eu mal havia dormido esta noite, seria finalmente o dia em que me infiltraria na ilha dos demônios , levantava agitada, e logo, vestia meu uniforme de guerreira, saindo correndo de casa até o Quartel General de Marley. Chegava e avistava todos os candidatos a guerreiros em um certo canto conversando, e avisto rapidamente Zeke em torno deles.

— Está atrasada, por sorte, o general ainda nem pensou em chegar. — Meu irmão vinha em minha direção e, ajeitava, meu uniforme com a espécie de um sorriso orgulhoso no rosto. — Sobre o que conversamos...

— Zeke, eu já lhe disse, e repito: eu. Não. Vou. Casar. — Após proferir essas palavras, duas crianças ao meu lado, Reiner e Porco, pareciam estranhamente felizes, esses dois sempre me perseguem deve ser coisa de criança.

— Então teremos aquela conversa de novo? — Zeke nos afastava um pouco da pequena multidão para que possamos ter aquela conversa de novo. — [Nome]. Entenda, precisamos que você se case, para que gere, mais crianças do sangue real, e finalmente, mostrar a Grisha que e a liberdade que ele queria propor não era a certa. — Ele passava sua mão levemente em minha cabeça, talvez uma forma de terror psicológico? — Você é igualzinha a nossa mãe, só não ache um cara muito cheia de soberba ou presunçoso. Olha, já pensou no Colt Grice?

— Zeke, pela última vez, não! Eu tenho quinze anos, e o Grice tem 12 anos, você obrigou-me a dedicar minha vida nesta merda de titã, fazendo que todos os dias me transformasse e, por sua culpa, não pude me apaixonar! Então não venha pedir para que eu me case, e lhe dê várias crianças catarrentas para este plano ridículo, entendeu? — Eu extravasei, sempre me irritava quando meu irmão falava de seu plano para um novo mundo. Eu já estava farta.

— Sua personalidade forte não me impressiona, então, terá que se casar com alguém de Paradis, e se, não casar terei que atacar antes do esperado. Me mande cartas falando que conseguiu finalmente uma pessoa. — Eu suspirava pesadamente, e desistia de discutir com ele, e logo, me afastava ficando perto dos outros.

[...]

Após a chegada do General Calvi, foi só questão de tempo para começar os preparativos e uma pequena reunião. Fui levada até uma sala escura, no interior do QG de Marley, onde estavam todos os responsáveis da minha ida até Paradis.

— Senhorita Yeager, é um prazer lhe conhecer pessoalmente, sempre ouvi falar de seus feitos em campo de batalha, e queria lhe dizer: para que tome muito cuidado ao pousar naquela ilha defeituosa. Não é definitivamente seguro, nem nós mesmos conseguimos adentrar nela de tantos titãs que tem naquele lugar, por isso, contamos com você. — O General Calvi colocou bastante expectativas em mim, algo que é bem raro quando você é um Eldiano.

— Eu que agradeço ao senhor por esta oportunidade, lhe garanto o sucesso definitivo dessa missão. — Faço uma reverência, e logo, sou liberada. Meu irmão me esperava ansioso do lado de fora do QG, com algo em mãos. 

— Você partirá agora, mas antes, quero que fique com algo para lhe proteger. — Zeke entregava-me um colar com a foto de nós dois juntos, não sabia que meu irmão tinha um lado sentimental. Colocava o acessório em meu pescoço e dava um pequeno sorriso. — [Nome], quando sentir que está sentindo-se sozinha, apenas abra este amuleto e prometo que estarei ao seu lado; mas, se estiver em perigo, grite meu nome bem alto, que irei aparecer o mais rápido possível.

— Espera, como você fará para aparecer lá do nada? — Fiquei bastante confusa, apertei o amuleto com força e o olhei com certa dúvida. Raramente Zeke mostrava esse tipo de preocupação, confesso que me deixou alegre.

— Um irmão mais velho nunca poderá mostrar sua verdadeira mágica. — Ele me abraçava de forma aconchegante, e logo, retribuiria dando um abraço mais apertado. 

A Última Chance dos Yeagers. Levi Ackerman. Shingeki no Kyojin.Onde histórias criam vida. Descubra agora