A Última Chance dos Yeagers. Levi Ackerman. Shingeki no Kyojin.

9

Muitas coisas estavam acontecendo, uma hora fui pedida em casamento pelo meu irmão e, outra, estava quase sendo morta pelo Levi. Não sei exatamente como cheguei aqui, sentada no chão esperando no momento em que o Ackerman iria esfaquear-me. Olhando por todo o escritório dele, estava praticamente vaziu, não tinha nada para que eu usasse como arma.

Não restava-me uma única alternativa, eu tinha que usar os meus poderes, mesmo que fosse levada a forca. Levanto confiante, Levi de forma atenta não baixava a lâmina, respiro fundo olhando nos olhos dele, eu iria avançar para cima do mesmo. O Ackerman percebe a minha pequena investida de atacá-lo, então, em movimentos rápidos, corta o meu braço direito, a dor é intensa e quase insuportável, ajoelhada com a mão em metade de meu braço tentando "estancar" o sangue.

— Eu sabia.— Sua face não estava como normalmente, ele olhava atentamente esperando acontecer, meu braço regenerava de forma rápida. Suas suspeitas estavam certas, eu, [Nome], era um titã. Guardava a lâmina agachando em minha altura. — Agora responda de uma vez, você faz parte daqueles monstros? Igual ao Eren?

— Faço. Mas ao contrário deles, não preciso comer ninguém.— Dizia sem arrodeios.

— Interessante. Será que eu devo matá-la ou torturar para tirar umas informações importantes? — Ele andava até a porta do escritório a trancando. — Presumo que saiba mais coisas que do que o próprio Eren sabe do pai, não é?

— Sim.

— Vamos ter um pequeno interrogatório, depois, eu irei decidir se merece ficar viva ou não, certo? — Eu reviro os olhos balançando a cabeça.

— Bom, o seu nome é realmente [Nome] Yeager? Mora em qual das muralhas? Por que é um titã? Existe mais pessoas que tem a capacidade de transformação igual a sua e do Eren?

— Irei confessar-lhe que são muitas perguntas, Levi. — Falava rindo um pouco. — Mas vou responder. Sou [Nome] Fritz, ou melhor, Reis. Eu não moro nas muralhas, serei sincera, Paradis é nada mais que uma ilha isolada do mundo inteiro, vocês acharam que eram a população mundial? — Começava a rir. — Não irei dizer porque sou um titã, estou com preguiça. E se existem mais pessoas? Boa pergunta, poderia ser algo genético, não?

— Reis? Não somos a população mundial? Espere, quer dizer, que fomos descartados nesta ilha como lixo? — Sua face estava incrédula e não parecia acreditar no que estava ouvindo.

— Exatamente. Eu confio em você, Levi, então, terá que confiar em mim. Ninguém pode saber do que eu estou lhe dizendo, podemos acabar em uma guerra indesejada.

— Olha o que você está me pedindo, como não quer que eu fale o que está acontecendo conosco?

— Levi, ainda não chegou a hora, espere. Tudo tem sua hora, por favor, eu preciso que fique ao meu lado e acredite em mim. — Sua face estava ilegível.

— Merda! — Falava batendo a mão na mesa de seu escritório. — Ok, eu irei ajudar-te, por algum motivo, não consigo... sentir raiva de você. — Suspirava ajudando-me a levantar, o meu braço estava inteiro de novo e o sangue havia sumido. — Explique por que seu nome é Reis?

— Primeiro, irei contar-lhe um pouco de onde vim; Sou de Marley, a ilha de Paradis era uma antiga base militar do meu país. Os Marleyanos eram escravos do povo de Eldia, Paradis, onde tinham uma deusa chamada Ymir, ela podia transformar-se em um titã gigantesco para colocar "medo" nos cidadãos. Mas Marley, estava cansada de toda aquela escravidão... Então, acabou acontecendo uma "revolução", o Rei Fritz veio para Paradis, criando três muralhas e isolando-se do mundo.

— Eu realmente... Não sei o que dizer... — Passava a mão pelo rosto. — Então quer dizer que as pessoas de Paradis, são apenas uma pequena comunidade de Marley?

— Sim, mas, existe um lugar isolado em Marley para os Eldianos, as pessoas que o Rei Fritz deixou para trás... uma delas, foi a família da minha mãe, um dos Fritz ficaram, então, meus pais se apaixonaram e, eu nasci...

— O Grisha é de Marley?

— Sim, mas veio para cá, por um motivo que desconheço. Eu estou aqui em Paradis para capturar o Eren e o seu titã... — Levi se aproximava, abraçando-me de forma meio forte.

— Não vou deixar-te... Eu confio em você... — Ficamos abraçados.