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helo

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— Boa noite! — Um dos policiais diz para minha esposa enquanto entramos na delegacia. E controlo a minha careta quando entro no ambiente quadrado e com tons de escritório ao passamos pela recepção.

— Nic! — Escuto a voz de Carla e sorrio acenando para ela. — Que bom te ver. — Ela fala simpática. E fazemos o aperto de mão que estamos acostumados a fazer sempre que nos encontramos. E terminamos com um soquinho. — Dessa vez eu lembrei. — Ela diz orgulhosa e sorrio.

— Sim, dessa vez você foi rápida. — Confesso.

— Vou analisar como está a situação. — Candice me avisa séria, e percebo como ela está apreensiva.

— Quer que eu te espere? — Pergunto.

— Não precisa, sei que amanhã você terá que trabalhar. Quando sair irei com Carla e ela me deixa em casa. — Minha esposa me tranquiliza, e Carla concorda igualmente seria.

— Ok. — Falo, e Candice me da um rápido selinho antes de entrar para a área da delegacia que eu não tenho acesso. Já que não sou um policial.

Na realidade, estou bem distante disso.

— Sinto muito que tenha precisado vir nesse horário, já está tarde. — Carla fala me acompanhando para fora da delegacia.

— Sim, está tarde. Mas eu entendo que o trabalho da Candice não para quase nunca. Acho que nos anos que temos de casados, eu tive que me adaptar a isso.

— É, realmente não deve ser fácil ser casado com uma policial investigadora.

— Você não faz ideia. — Digo cruzando meus braços.

E observamos alguns carros que passam em frente a delegacia, alguns policiais conversam tranquilamente onde os carros estão parados no pequeno estacionamento que fica na frente da delegacia para os carros de serviço da policia.

— Nunca a vi tão seria dessa forma. — Carla observa pensativa.

— Eu já vi algumas vezes — Falo para tentar amenizar o clima. — Quando eu não tiro a toalha da cama.

Carla ri ao meu lado, mas logo o ambiente volta a ficar com uma carga pesada.

— Sabe? Acho que Candice conhecia o policial. Tem muitos policiais na cidade, não temos contatos com todas as delegacias. Mas pela maneira como ela está abalada. Não sei se ela vai saber diferenciar as coisas.

— Acha que isso vai a motivar a ir ainda mais fundo nesse caso? — Pergunto preocupado.

— Acho que sim. — Carla fala me olhando, e depois suspira. — Mas chega de falar desse assunto, você tem trabalho amanha. E nós temos que cuidar das coisas aqui. Vá pra casa dormir, e quando acabarmos por aqui, irei levar Candice.

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