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— Mãos pro alto! — Falo virando-me rapidamente no corredor e percebo que não tem ninguém

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— Mãos pro alto! — Falo virando-me rapidamente no corredor e percebo que não tem ninguém.

Oh, merda.

— Eu sei que está aqui em algum lugar seu rato. — Falo andando com a arma apontada para minha frente, e prestando atenção em qualquer barulho mínimo ao meu redor.

Escuto o som de algo caindo e viro-me rapidamente, ele está do meu lado esquerdo. Com certeza querendo escapar pelas minhas costas, mas esbarrou em alguma coisa.

Alguém não está com sorte.

— Acho melhor se entregar. — Cantarolo com a arma na mão. O ambiente está levemente escuro, mas ainda assim consigo sentir o cheiro do medo desse infeliz.

Então viro-me no corredor seguinte e não encontro nada. Em seguida sinto uma pontada na minha cabeça indicando que ele me acertou na cabeça, e cambaleio para o lado. A arma cai no chão e sei que se ele a pegar, estarei em suas mãos.

Antes que o desgraçado a pegue, sou mais rápida, e mesmo ainda tonta me abaixo girando sobre meu corpo e chutando a arma para longe.

O homem a minha frente me encara, e felizmente ele não é rato de academia. Acho que dou conta.

— Não quero te machucar. — O homem diz sorrindo me olhando através daquela cicatriz enorme no rosto. — Eu não bato em mulheres.

— Só queima hospitais. — Respondo com nojo. — Realmente muito admirável. — Respondo ajeitando minha luva da mão.

— Você que pediu, vadia.

Então ele vem na minha direção em uma velocidade que não deveria ser possível, e suas mãos estão ao redor do meu pescoço me pressionando contra a parede.

Sinto-me começando a sufocar. Então bato com meu joelho com toda a minha força na direção de sua barriga, e o homem por rápidos segundos pende para trás com o baque, então aproveito para socar seu rosto. E minha mão lateja.

Eu realmente estava enferrujada.

Ele rapidamente se recupera vindo na minha direção e sou mais rápida em desvencilhar dele. Em seguida me abaixo quando ele tenta me acertar um soco, e dou uma cotovelada com força na lateral do seu corpo na área que eu sei que vai fazê-lo diminuir um pouco sua barreira.

O criminoso se vira com ainda mais raiva, e antes que eu consiga desviar ele me da um tapa que faz meu rosto inteiro latejar. Felizmente pega em uma lateral somente do meu rosto, e o meu ouvido começa a fazer aquele barulhinho irritante.

Desgraçado.

Olho a minha frente vendo uma panela e sorrio.

— Chega de brincadeira. — Digo baixo, e em um único gesto pego a panela e viro-me batendo diretamente contra o rosto do homem que andava na minha direção.

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