Em nenhuma hipótese confie no inimigo.
Candice Black e Nicholas Galitzine pertencem a lados opostos da mesma moeda. Casados há mais de seis anos, eles têm um casamento perfeito e uma vida até então "normal".
No entanto, na mesma medida que são duas...
obs: Stranger terminar semana que vem, mas já estou morrendo de saudades :(
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Estou nervosa pra cacete.
Não porque estou prestes a prender a droga do Rizzo. Mas porque estou em uma situação em que eu nitidamente adoraria não ter que estar. Esse ambiente tem cheiro de morte, e as paredes de metal fazem essa sala ficar ainda mais fechada, sem dizer que eu ainda preciso lidar com o fato de estar em uma sala que fica quilômetros depois da saída do subterrâneo.
É como se estivéssemos encurralados.
Juntos.
Respiro fundo sentindo minha respiração contra o lenço que cobre a parte da frente da minha boca e nariz. E viro-me apontando para os pontos de escuridão que meus olhos não alcançam. A sala é enorme, então a luz que ilumina a área que estou, não alcança alguns pontos cegos da sala.
— Se entregue Rizzo. — Mando. — Já brincamos o suficiente disso. — Me refiro a todas as vezes que estive perto de prendê-lo e não aconteceu.
Sempre tendo uma razão para não acontecer.
Sei que preciso ser rápida. A policia está cercando o local, mas não temos provas o suficiente para manter esse lugar fechado, denuncias de prostituição que podem facilmente serem derrubadas pelas alegações das meninas que trabalham aqui. Denuncias de drogas que não dão em nada em Nova York.
Sem dizer que os homens de Rizzo certamente já devem ter sido avisados que ele está no subterrâneo com um dos policiais. Não duvido nada que logo chegará a sua equipe de salvação.
Sem dizer no meu maior perigo.
O próprio Rizzo.
Não é de hoje que eu o investigo, sigo cada maldito passo que ele deixa marcado no chão. Rizzo não é violento. Ele é completamente maluco da cabeça, e isso é bem diferente. Ele planeja a forma como vai torturar seus inimigos, e sei que agressão e violência não está em seu vocabulário.
Ele é do tipo que atua entrando na sua mente.
Torturando-o psicologicamente
E eu sei que estou dentro do espacinho de brincar dele.
Respiro fundo.
Escuto um som, e viro-me com a arma na direção que meus ouvidos me guiam. Mas antes que eu possa fazer qualquer coisa contra a silhueta que surge em uma das paredes.
O ambiente inteiro é dominado pela escuridão.
Tudo na sala fica preto.
Ele desligou o interruptor da porra da sala.
"Gosto de brincar no escuro" Consigo o ouvir me provocar mesmo que ele não diga absolutamente nada.
