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BOUA NOITI

BOUA NOITI

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— Bom dia. — Entrego a mochila com o dinheiro para María que imediatamente trata de verificar se todas as cédulas estão bem contadas.

— Bom dia, chefe. — Arón provoca enquanto entro na boate que nesse horário não está em funcionamento, daqui algumas horas ela irá abrir, e quando isso ocorrer já não posso mais estar aqui.

— Quais são as novidades? — Pergunto desfazendo o nó da minha gravata. E sento-me na cadeira atrás da minha mesa enquanto Arón coloca o meu copo com whisky sobre a mesa. — E espero que sejam boas.

— Treinamos alguns novatos. — Arón da a informação.

— E como eles são? — Pergunto antes de beber um pouco do meu whisky

— Alguns são horríveis. — María comenta olhando para o irmão que a encara. — Preciso ser sincera, não é somente porque foi você que encontrou eles.

— Admito que esperava um pouco mais. — Arón confessa.

— Encontre outros. — Mando abrindo a pasta que me mandaram com as fotos do suspeito que de estar vindo na minha boate à noite na intenção de drogar as meninas que trabalham pra mim.

Eu já fiquei de olho nele uma vez, o infeliz tinha sumido então não tinha porquê eu ir atrás dele por nada. Mas dessa vez não estou muito paciente para isto.

Ele realmente deve estar querendo encontrar com o diabo mais cedo, já que está tendo a coragem ou a falta de noção para vir na minha boate e drogar uma das minhas meninas.

Eu nem mesmo consigo enumerar o que eu poderia fazer com esse desgraçado.

— Já identificamos onde ele mora. — Arón fala olhando para a pasta que estou analisando.

— Não iremos atrás dele. Os ratos se escondem quando percebem movimento dentro da casa, então esperamos que ele se sinta confiante novamente, e esperamos que coma o queijo. — Dou um pequeno sorriso olhando pro meu funcionário e amigo.

— Certo. Esperamos ele vir à boate então? — Ele pergunta mesmo que já saiba a resposta.

— Exatamente. — Concordo.

— E se ele não retornar? — María é um pouco pessimista demais para meu humor às vezes, e já falei isso para ela.

Chega a ser irônico como María e Arón apesar de serem irmãos com somente um ano de diferença, ainda assim conseguem ter o temperamento completamente diferente. Enquanto ele parece estar pronto para entrar em qualquer missão, por mais suicida e completamente arriscada que possa parecer, María já tem os pés tão firmes no chão que para fazê-la se mover é um verdadeiro milagre.

Eles são totalmente opostos e radicais um do outro.

— Ele vai retornar. — Garanto. — Esse tipo de homem é confiante demais.

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