CAPÍTULO 7

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● IARA ●

Deixar o Cassino como responsabilidade de Milo foi uma forma de manter o controle, e as informações serem repassadas pra mim. Estar de volta iria gerar muitas perguntas, mas eu não ficaria no escuro.

Era uma das noites em que temos um evento onde pessoas envolvidas em nosso negócio, vem ao meu cassino para novos contratos, e libertar seus hábitos peculiares. Algo que eles não fariam em seu mundo, essa era a parte interessante.

Era hora de achar novos colaboradores.

Mas não vou me perder em suas manipulações como os desgraçados querem.
Se o que eles esperam é alguém fácil de derrubar, eles terão algo pior que um lobo para lidar.

Eu tinha trabalho à fazer, e mal aguentava estar de volta, mas agora, eu tinha uma carta na manga, uma certa influência com políticos.

O lado bom dos meus negócios, era óbvio... os lucros.

Cassino não era a única forma de apostar. Você poderia apostar em lutas de gaiola, corridas ilegais, e jogar por respostas, é assim que eu ganho dinheiro.

Milo estava ao meu lado, nós dois prontos para iniciarmos a noite.

Meu pai foi um dos primeiros a chegar, junto ao meu irmão. O bastardo está maior do quê eu me lembrava, e ele só tinha vinte e três anos, Jesus.

Eu estava feliz por estar aqui,mas sempre sentia algo faltando, e eu não sabia o que era.

— Finalmente! Achei que não iria ver minha filha reaparecer tão cedo. É interessante, eu estou orgulhoso, querida.

— Por favor pai, não a mime demais, ou ela vai ficar exibida.

Oh céus, a língua desse menino estava afiada. Quem o merdinha pensa que é?

Os convidados estavam chegando rápido, e eu estava empolgada.
Eu tinha algo que eles queriam, e eles tinham algo que eu queria.
Influência e poder fora daqui, - desde que se soubesse onde procurar - e eu poderia continuar mantendo-os em suas vidas secretas e lascívas.

Eles estarem aqui era a confirmação que eu queria, eles aceitariam as minhas propostas. Vi os olhares que alguns homens me lançavam. Eu sabia da minha beleza, mas era patético a forma como alguns deles, mesmo sendo casados me olhavam com aquele olhar de fome.

Não que fosse diferente na máfia.

Enquanto isso, eu tinha uma arma presa a minha coxa, que meu vestido longo cobria, era meramente por precaução.

Nunca se sabe o que poderia acontecer.

Interessante era que qualquer um estava sujeito a traições, mesmo que jurem lealdade. Mas eu não tolerava traição,
a Casa Nostra não tolerava traição, não importava de quem fosse. O ensando de traição logo se afastou quando visualizei as mesas de jogos.

Felizmente - ou talvez não - eu trataria de negócios essa noite, não era sobre diversão.

Fui em direção ao bar, pedindo uma bebida, e vi quando Willian Falecier entrou, meus negócios estavam direcionados à uma aliança com ele, já que perdi boa parte do apoio da família King. Estava pronta para ir encontrá-lo, quando recebi uma ligação de Jerry, meu capitão.
— Senhora, temos um problema.
A Famiglia se infiltrou na festa.

LIVRO 1- Gun's and ThornsOnde histórias criam vida. Descubra agora