Curtam e comentem, amores.
LEONA BLANCO
— Que merda é essa aqui?
Ouço a voz alterada me despertar do sono preguiçoso em que estava, me fazendo assim demorar a raciocinar. Abro meus olhos não gostando nada de como a luz da lâmpada no teto me cega por um instante.
Quando o efeito se esvai, procuro o dono da voz que não me é desconhecida, mas no momento estou tão recentemente bêbada do sono interrompido, que demoro a reconhecer.
Porém, assim que bato meus olhos na entrada do quarto, surpresa e pânico me atingem em cheio. A realidade da situação caindo por terra. A lembrança da minha conversa com o Leal e de como eu aceitei a sua proposta e depois cai no sono pela sensação confortável do homem grudado em mim. Deus... Eu realmente fiz isso?!
Vergonha me toma, não só pela situação com Leal, mas também pelo seu irmão que está parado na porta do quarto com um semblante nada bom estampado na rosto enquanto assiste a cena diante de si.
Abro a boca para tentar justificar algo, mas infelizmente ou felizmente, nenhum som sai. Leal que tem metade do corpo sobre o meu, dorme tranquilo com meu seio em sua boca. Lhe observo, nervosa, mordendo o lábios inferior sem saber agora o que achar desta situação.
Volto a erguer o olhar para ser que está parado feito uma maldita estátua na entrada do quarto, e tomo uma decisão rápida.
Tento levantar com pressa para me recompor, mas é em vão. Meu ombro dói pela reação abrupta, ainda estou fraca, não tenho tanta força para levantar e Leal sobre mim só dificulta tudo.
Seu peso está quase todo sobre o meu corpo, e com meu movimento repentino de levantar, o homem se remexe com minha inquietude e volta a sugar meu seio com calma, como se estivesse fazendo isso no automático, mas não acorda.
Da minha boca sai um gemido inesperado pela satisfação do toque da língua do homem em um lugar tão sensível, mas rapidamente me calo, envergonhada. Maldita situação eu fui me meter.
— Que porra é essa aqui? — O homem novamente pergunta, me deixando ainda em pânico.
— Olha, e-eu... nós... — Gagueijo sem saber o que dizer, e engulo no seco antes de respirar fundo. — Isso é entre eu e o Leal. — Digo, com uma falsa calma.
— Porra nenhuma. Tu tá dentro da minha favela, tudo que acontece é da minha conta. Nada só de tu e Leal. — Diz, grosso. — Que merda é essa?
Fico quieta, sem saber como lhe explicar essa situação, e sem querer lhe dar satisfação. O silêncio que se forma por minha falta de resposta, é interrompido pela voz rouca de Leal, que finalmente desperta me fazendo agradecer aos céus.
— Que barulheira é essa? — Direciona a atenção para o irmão. — Tá fazendo o que aqui?
— Eu quem deveria te perguntar isso. Porra, Leal, o que tá fazendo com essa mulher? — O homem na porta questiona quase como se tivesse frustrado.
— Tô me alimentando, não tá vendo? — Responde voltando a tomar meu seio na boca, como se não fosse nada demais para ele. Ó. Meu. Deus.
Eu quero muito que um buraco se abra e o chão me engula.
Fui sequestrada, estou sendo mantida em cárcere de privado, e simplesmente deixei um de seus sequestradores que também é um traficante, colocar meu seio na boca e me mamar feito um bebê. É, definitivamente estou maluca.
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Erro Perigoso
RomanceQuando uma oficial da polícia é convocada para assumir o comando de uma nova missão, sua primeira providência é mudar-se para o novo local. No entanto, em meio ao caos do serviço, ser sequestrada, após ser confundida com um outro oficial, não estava...