Fadada a carregar uma herança de família após uma tragédia, Agnes Howe é uma bruxa da qual teve que se adaptar ao Reino do Sonhar para escapar de um destino cruel.
Convivendo com diferentes seres místicos, incluindo o Sonho dos Perpétuos, a jovem a...
Notas (iniciais) da autora:Hey pessoal, como estão?
SANDMAN FOI RENOVADA! FIQUEI TÃO FELIZ! GRITEI TANTO! AAAAAAAAAA
Não sei se vai interferir algo na fanfic, provavelmente não porque meus planos são outros, mas se tiver algo vai ser mais como bônus.
E com isso, boa leitura!
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— O que faz aqui? — perguntou a Constantine, olhando para a bruxa — Faz tempo que eu não te vejo, já faz o que, dois ou três anos?
— Perto de três anos.
— E o que devo o prazer da sua honra, Howe? — provocou Johanna, fazendo com que Agnes abrisse um sorriso de lado.
— Lembro-me da história de quando soube que o mercado ilegal místico estava vendo uma algibeira, cheia de areia, que tinha pertencido aquele podre do Roderick, e se não me falha a memória, lembro que antes mesmo que eu comprasse, um Constantine havia feito isso — contou Agnes — A areia. Onde ela está?
— Se importa com a areia do Sandman agora? Por que? Você nem ao menos falava o nome dele em voz alta — recordou Johanna.
Sim, houve uma época que Agnes se recusava falar o nome de Morpheus em voz alta, porque sempre sentia algo quando o falava.
Raiva.
Tristeza.
E o pior deles, afeto.
— Porque ele é meu marido — respondeu a bruxa, fazendo com que a ficha de Johanna caísse bem diante dos olhos de Agnes, já que a Constantine não escondeu a feição de surpresa.
— Ele é o seu marido que chutou sua bunda? — a pergunta veio com uma concordância de Agnes, e Johanna olhou para Morpheus — Então era você mesmo o demônio que Roderick Burgess se gabava.
Agnes não pode deixar de notar que Morpheus teve uma lembrança rápida de seus dias, e ele não disse nada, apenas se aproximou das duas ficando atrás de Agnes.
— Então, a areia — retomou a bruxa — Vai nos entregar?
— Ela não está aqui. Ela está em outro lugar.
— Então vamos — disse Morpheus e Johanna demonstrou um claro desgosto nas feições, fazendo ambos perceberem que alguém estava com a algibeira.
— É complicado — Agnes respondeu no lugar da Constantine — Mas todos temos problemas com nossos relacionamentos passados, e preciso de você Johanna, você me deve.
— Aquele beijo não foi o suficiente?
Agnes sorriu levemente lembrando da cena, e especialmente daquela noite.
— Não.
A Constantine concordou. Havia tentado, mesmo sabendo que uma simples noite de afeto entre ambas não iria pagar uma dívida.
— Ótimo, já que é assim. Eu vou buscar a algibeira e…
— Não — interrompeu Morpheus — Vamos com você. Tem o incrível dom de desaparecer, Constantine.
— E vamos do meu jeito — salientou Agnes, olhando para os dois e estalando os dedos, fazendo com que todos desaparecessem do cômodo.
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A chuva torrencial fazia com que a paisagem ficasse difícil de ser distinguida, mas o Perpétuo, a Howe e a Constantine estavam em uma passagem coberta, de frente a uma porta.
— Como você… deixa pra lá — disse Johanna vendo que Agnes havia levado todos até onde Rachel morava — Não sei se ela ainda está aqui.
Tocando a campainha e poucos segundos depois, a porta foi liberada.
— É melhor vocês esperarem aqui, pode ser que as coisas sejam muito intensas — Johanna olhou para Agnes — Você sabe como é.
A bruxa concordou.
— Aguardamos aqui.
Morpheus deu apenas um passo para intervir, mas Agnes segurou o braço dele e balançou a cabeça em negação, o Perpétuo não teve alternativa exceto deixar Johanna ir sozinha.
E eles ficaram sozinhos.
O barulho da chuva fazia com que o silêncio entre ambos não fosse tão mortal, até que o barulho de asas pode ser ouvido pela bruxa antes de ver Matthew pousando no chão.
— Chefe! Patroa! — disse o corvo olhando para ambos — Que bom vê-los juntos.
— Eu já disse que não preciso de corvo — explicou Morpheus ao pássaro — Você pode ir embora.
— Mas… a Lucienne disse que se não ficasse por você, chefe, eu deveria estar aqui pela patroa — o pássaro olhou para a bruxa, fazendo com que Morpheus também olhasse.
Claro, eram as regras. Se o corvo não servisse a ele, o rei, então serviria a sua rainha.
— E eu entreguei sua mensagem a ela — Matthew voou até pousar no ombro dela — Deseja mais alguma coisa?
— Não.
Antes que Agnes falasse algo, Morpheus se aproximou a alguns passos da bruxa ainda meio hesitante, pensando em como fazer a abordagem que desejava.
— O que houve?
— Hm?
— Nos anos que fiquei ausente.
— O Sonhar foi se destruindo e…
— Não — ele interrompeu sem se importar que Matthew agora pousava em seu ombro — Com você. Eu quero saber o que houve, depois que eu… lhe expulsei do meu reino.
Agnes abaixou a cabeça, e suspirou.
— Bom… por onde eu começo?
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Notas da autora:Então, preparados para saber sobre o tempo que a Agnes teve no Mundo Desperto?
Me digam o que estão achando, quero saber de tudo!
