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2,1k!? Meu Deus! Isso é insano! Obrigada, genteee! Agora... Vamos ao capítulo. Muitas coisinhas serão descobertas hoje. 🌚
[...]
As lágrimas voltaram a correr com intensidade pelo meu rosto. Não queria molhar o peito de Harry, mas era inevitável. Ao perceber isso, me abraçou mais forte e começou a fazer carinho em meu braço.
- Lou... Me fala o que te atormenta. Por favor.
- E-eu não consig... - tentei falar.
- Claro que consegue, babe - ele usou o apelido que minha mãe costumava usar e isso me fez chorar mais. - Será bom pra você.
- K-kay - disse enquanto tentava fazer com que as lágrimas parassem. Isso demorou bons minutos e ele esperou pacientemente.
- B-bom... Meu pai era muito agressivo comigo. Sempre foi. Ele me deixava sem comer e me batia, muitas vezes sem motivo. Ninguém nunca soube - sua expressão se espantou ao ouvir isso. - Nunca quis contar a ninguém porque, naquela época a vida estava muito corrida e movimentada. Minhas irmãs nascendo, todos sempre ocupados com elas... eu sabia que iriam achar que estava só querendo atenção. E eu... - não consegui terminar. Escondi meu rosto em seu peito e ele voltou a afagar-me pacientemente.
- Está tudo bem... pode chorar.
- Eu só não queria que achassem que eu sou fraco - continuei, algum tempo depois. - O que mais me machuca nisso tudo é que eu sempre fui sozinho, sabe? Ninguém nunca gostou de mim. Nunca tive amiguinhos na escola, ninguém nunca quis me namorar. Era sempre eu e apenas eu. Só porque eu sou... - o choro aumentou - estranho.
Minha voz saiu abafada pelo choro.
- Ei... - ele sussurrou no meu ouvido. - Eu sempre estive aqui e sempre estarei.
- Promete?
- Prometo - ele disse com um sorriso.
Fui ajeitar minha cabeça em seu peito e ela latejou, me fazendo soltar um gemido.
- O que foi, anjo?
- Minha cabeça... ela dói.
- Vou pegar um remedinho pra você. Ele vai te fazer descansar um pouco, ok? - assenti para a sua pergunta.
Ele levantou, me causando um leve frio, já que seu corpo estava esquentando o meu. Alguns segundos depois, já estava de volta.
Harry me ajudou a sentar e passou seus longos dedos pelas últimas lágrimas que deslizavam por minhas bochechas. Em seguida, me deu um copo com água e o remédio. Tomei-o e ele disse:
- Ele vai te fazer acordar bem melhor.
- Tá bom... - sussurrei.
Ele se deitou novamente e disse:
- Agora vem cá, vem - seus braços estavam abertos e seus lábios tinham um leve sorriso.
Fui até ele e deitei em seu peito. Nossas pernas se entrelaçaram e suas mãos começaram a passear em minhas costas com suavidade.
Seus longos dedos faziam desenhos imaginários que iam desde o meu cabelo até o final das minhas costas e sua linda voz cantarolava uma música desconhecida e extremamente suave.
"I find your lips so kissable
and your kiss unmissable
your fingertips so touchable
and your eyes...
irresistible."
Ele cantou lentamente e sussurrou a última palavra.
Um sorriso leve foi esboçado em meu rosto e meus olhos se relaxaram. Meu corpo estava relaxado e em paz. Ouvia a respiração calma de Harry e sentia sua mão carinhosa.
E foi assim que, depois de uma tempestade, apareceu o Sol para iluminar a minha escuridão.
[...]
Gente, desculpem pelo capítulo tão longo. Digam-me se gostaram, por favor! Obrigada por tudo. Altas emoções aí, hein! sjxnkx
Beijinhos
-J

Green is My Colour | L.s. AU Crazy LouisOnde histórias criam vida. Descubra agora