It Will Rain - Bruno Mars

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— If you ever leave me, baby, leave some morphine at my door

— Cantas cada coisa aleatória!

— 'Cause there'll be no sunlight if I lose you, baby.

— Lá vamos nós outra vez.

— There'll be no clear skies if I lose you, baby. Just li

— Yukhei, o Lucas está enjoado de te ouvir.

— Como assim o Lucas? Ainda não sabes se é o Lucas, pode ser a

— Não interessa! Estás sempre a cantar, fala um bocadinho.

— C'um caneco, estás tão irritante! — despenteou-se — Se canto pedes-me para parar, se não canto pedes-me para cantar. Decide-te, mulher!

— Canta outra coisa, uma coisa alegre.

— Hm, alegre…

— Tipo Justin Bieber ou assim.

— Baby, baby, baby, ooh

— Oh pronto. — ele riu-se e foi sentar-se ao lado dela para lhe roubar um beijo.


— Bom dia. — espreguiçou-se e saiu do quarto para ir à casa de banho mais próxima lavar a cara e pentear-se — Dormi mesmo mal hoje. — reclamou depois de voltar e deixar um beijo na testa do marido — Faz-me falta o teu calor.

Segurou-lhe a mão para a beijar também e depois entrelaçou os dedos com os dele, sobressaltou-se quando sentiu a própria mão ser apertada, mas ignorou porque já tinha acontecido.

— Tenho fome! Vou ver se já andam a distribuir o pequeno-almoço. Temos saudades da tua comida, a do hospital e a minha deixam muito a desejar. O Lucas reclama sempre. — olhou para ele e suspirou frustrada e cansada de o ver ali assim.

Já tinha passado um mês e meio desde o maldito acidente e Yukhei só mexia os dedos das mãos, eventualmente apertava o que estivesse à mão, mas nunca abrira os olhos, nunca voltara.

S/n levantou-se da beira da cama e quando se virou ficou com a mão presa à dele, na verdade ele estava a segurar-lha.

— Yukhei? — tentou soltar-se delicadamente, mas ele não deixou, como se tivessem cola nas mãos, ela olhou para o homem e viu-o abrir os olhos — Oh meu abençoado Kun. — separou as mãos com cuidado e foi à porta chamar uma enfermeira que passava — Ele acordou. Ele segurou-me a mão e depois abriu os olhos. Ele está bem? Não vai voltar ao coma, pois não?

— Tenha calma, eu vou chamar o médico.

— O Kun, traga o Kun!

— Acho que ainda não chegou, já veremos. — a enfermeira saiu a correr e voltou com o médico.

— Ainda bem que já voltaste. — sorriu-lhe feliz e deu-lhe um beijo nas costas da mão.

— Uma pessoa ainda nem entrou no hospital e já me estão a chamar. — Kun entrou com a namorada e foram dar um beijo à outra.

— Ele está bem? — voltou a perguntar, desta vez ao irmão — Vai ficar bem? Vai voltar ao coma?

— Não sei, S/n, vamos examiná-lo. Mas em relação ao coma, não, fica descansada.

Casamento Esquecido - Wong YukheiOnde histórias criam vida. Descubra agora