Baby - Justin Bieber

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— You know you love me, I know you care, just shout whenever and I'll be there. You are my love, you are my heart and we will never, ever, ever be apart. — cantou e fingiu que a colher de pau era um microfone.

— Yukhei.

— Baby, baby, baby, ooh, like baby, baby, baby, no

— Podes cantar outra coisa?

— Não! — rodopiou até ela — Eu sei que adoras ouvir-me cantar baby, baby, baby, ooh, é o teu alarme!

— Por isso mesmo! Eu ouço-te cantar isso todas as manhãs, muda o disco. Andas a cantar essa música há dez anos.

— Doze, desde que saiu. — corrigiu-a e foi arrumar a colher antes de voltar para cantar mais perto dela.

— Bom dia.

— Professora! — os miúdos, que já estavam no segundo ano, foram agarrar-se a ela antes que pudesse abrir a porta da sala.

— Já estás boa?

— E o bebé?

— Tens um penso na testa? — ela olhou para cada um deles.

— O professor também veio hoje?

— Estavam doentes?

— O que é isso no teu braço?

— Tenham calma. Vamos entrar e já conversamos um bocadinho. — eles deixaram-na abrir a porta da sala e foram sentar-se nos seus lugares.

— Já vamos ter ginástica hoje?

— Não. Eu e o professor tivemos um acidente, ficámos magoados e ele ainda não está bom, por isso hoje não vão ter ginástica.

— Quando é que ele vai voltar?

— Não sei, não sei quando é que ele vai voltar, mas acho que vão ter outro professor entretanto.

— Não! — gritaram tão alto que a grávida até se assustou — Nós queremos o professor Yukhei!

— Eu sei. Também quero que ele fique bom depressa, por isso é que ainda não veio, ele precisa muito de descansar.

— Quando eu estou doente, a minha mãe diz que tenho que tomar o xarope e ficar deitadinho na cama, dormir muito e comer sopinha, muita sopinha. — um dos meninos comentou e os colegas concordaram com a cabeça.

— A mãe do professor também lhe está a dar xarope e sopa?

— Os professores não tomam xarope, eles são muito grandes, tomam umas coisas que parecem rebuçados.

— Tu sabes isso porque os teus pais são professores, os meus não, por isso eu tinha que saber?

— É como o bebé da professora, os pais dele também são professores e tomam esses rebuçados, não é, professora?

— É. — riu-se da conversa deles — Mas não são só os professores que tomam comprimidos, os adultos todos e algumas pessoas mais novas também.

— E o bebé? — alguém gritou do fundo da sala.

— Está ótimo, melhor do que nós os dois. Já chega de conversar, não acham?

— Não. — abanaram as cabeças para os lados e S/n voltou a rir-se com a sincronia.

— Eu sei que não houve nenhum professor no meu lugar nestes três dias, por isso temos que aprender agora o que ficou para trás. E hoje é dia de começar com matemática.

Casamento Esquecido - Wong YukheiOnde histórias criam vida. Descubra agora