Capítulo 17

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༺Hawks On༻

Fomos no barco viking, sentamos na ponta, obviamente. Teve gritaria por todo lado toda vez que o brinquedo ia e voltava.

Agora estamos indo comprar algodão doce, os meninos e a S/n foram na frente, para irem na fila que costuma estar grande.

Endeavor: Depois disso aqui eu levo vocês embora e vou pra casa.

Eu: Não, você vai ficar na festinha, comprou até presente.

Endeavor: Natsuo comprou, não eu.

Eu: Claro que comprou, tá no porta malas, usei o seu cartão e comprei um presente no seu lugar.

Endeavor: Isso é roubo.

Eu: Não se você tiver autorizado Natsuo a usar, e ele estava junto quando comprei.

Endeavor: Filhos da puta.

Peguei celular e dei uma olha para ver se o Aizawa e sua esposa precisavam de ajuda. Olhei as mensagens e tava tudo de boa, o bom é que a mãe da garota tem uma amiga brasileira que mora aqui perto e que sabe fazer salgadinhos de festa, vai ter coxinha por isso. Coisa de brasileiro.

A moça não costuma fazer mais, japoneses nem sabem disso, só que ela vai fazer porque as duas são amigas e vai ser paga, óbvio.

Os docinhos estão prontos, e a (nome da mãe) já fez os brigadeiros.

Agora ela e o Aizawa estão arrumando o lugar, só preciso distrair ela mais um pouco.

Endeavor: Tá tudo certo aí?

Eu: Sim, mas por que quer saber? Tá preocupado que a festinha seja um fracasso?

Endeavor: Que nada — ele desviou o olhar. — Tô cagando pra isso.

Eu: Aham, sei. Mas respodendo a pergunta direito, tá tudo certo, eles já estão terminando de arrumar lá e vão buscar os docinhos e salgadinhos.

Endeavor: Hm — guardei meu celular de novo.

Eu: Fala a verdade, você gosta de estar com a gente.

Endeavor: Não viaja, galinha.

Eu: Viu, até usa o apelido que a S/n me deu.

Endeavor: Isso não significa que eu gosto de estar com vocês.

Eu: Aham, vou fingir que acredito nessa sua mentira.

Minutos depois os meninos voltaram, já  comendo o algodão doce rosa e azul.

S/n: Podemos ir pra casa? Minha bateria social acabaou.

Eu: Sério? Quer mais nada não?

S/n: Não — ela tirou um pedaço do algodão e colocou na boa.

Entro em desespero por dentro, mas não aparentava por fora.

Então eu, discretamente, toco de leve no Endeavor para que ele me ajudasse, mas o mesmo não fez nada. O bom foi que o irmão dela reparou e disse:

Shinsou: Podemos passar no mercado?

"Mercado? Sério?" pensei.

Eu: Claro, por que não?

Irei te amar até o infinito - Imagine KirishimaOnde histórias criam vida. Descubra agora