cinco.

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s/n saito pov's.

já estava na última aula, por incrível que pareça.

algo que não pude deixar de notar foi que, hoje o novato faltou.

não conversei com o rindou o dia inteiro, não tive tempo, tive que fazer a porra de um trabalho.
o sinal finalmente tocou, guardei meus materiais com calma e sai da sala, dando de cara com akemi e keisuke.

- oi s/n. - eles falaram em uníssono.

- oi casal.

- nossa, que animação toda é essa? - akemi ironizou.

- eu 'tô morta, se eu pudesse dormir aqui, dormiria.

- as pessoas do turno noite/tarde pisariam em você, ou melhor, te esmagariam. - keisuke disse. - já viu o tamanho dos marmanjos que estudam aqui?

- não.

- acredite, melhor não ver. - akemi disse. - vem, vamos sair desse inferno logo. - eu ri de seu comentário.

saímos da escola, e senti um enorme alivio, as vezes esse lugar parece uma prisão.

- s/a, a gente tá indo, beleza? o baji vai me dar uma carona. - akemi beijou minha testa e me abraçou.

- divirtam-se. - eu disse apenas isso e sai.

minha casa não era perto da escola, porém eu iria a pé.
parei de andar ao ouvir uma moto buzinar, olhei para trás e vi um garoto de cabelo loiro.

- oe, eu sou manjiro sano, mas pode me chamar de mikey. - o loirinho deu um sorriso lindo, até me derreti. - moro perto da sua casa, porém nunca tivemos oportunidade de sermos apresentados. - ele estendeu sua mão.

- eu sou s/n saito. - apertei sua mão. - estranho, nunca te vi por ali.

- não costumo muito sair de dia, só saio mais a noite.

- entendi.

- eu vi que você ia sozinha e... decidi perguntar se você queria uma carona. - suas bochechas ficaram vermelhas, ai meu deus que fofo.

- oh, obrigada mikey, eu aceito sua carona. - ele deu um largo sorriso e seus olhos brilharam, fofinho...

ok s/n, você está aceitando carona de um estranho.

por algum motivo me sinto segura com ele... porém, eu mal o conheço.- eu pensei.

- eu não tenho outro capacete... mas você pode usar o meu.

- tudo bem, não precisa, pode ficar com ele.

- o quê?! claro que não, você pode cair e se machucar, toma o capacete. - ele me entregou e eu coloquei na cabeça.

- minha cabeça tá muito estranha, socorro. - eu ri e o loiro riu. - e você? se acontecer por acaso de cairmos você também pode se machucar.

- não se preocupe comigo. - ele sorriu. - já andou de moto antes?

- só uma vez.

- beleza, entao eu vou devagar.

subi na moto com sua ajuda e abracei sua cintura.
ele começou a dirigir até minha casa, ele deu uma pequena acelerada e eu quase infartei, depois de uns dois minutos finalmente chegamos.

desci de sua moto e entreguei o capacete.

- obrigada pela carona loirinho. - eu dei um beijinho na bochecha dele e ele sorriu.

- de nada, irmãzinha. - suas bochechas ficaram vermelhas. - a propósito, posso te chamar assim?

- pode, eu acho. - ele sorriu, seu sorriso... AHH QUE FOFO.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐒𝐓𝐎𝐑𝐄, 𝐫𝐢𝐧𝐝𝐨𝐮 𝐡𝐚𝐢𝐭𝐚𝐧𝐢.Onde histórias criam vida. Descubra agora