quatorze.

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s/n saito pov's.

estava no meu quarto, terminando de me arrumar, rindou já devia estar chegando.

desci as escadas e vi minha mãe no sofá.

- a onde vai mocinha? - ela arqueou a sombrancelha.

- nossa mãe que cabeça a minha. - suspirei fundo, batendo na testa repetidas vezes. - eu esqueci de avisar a senhora que ia sair...

- hm. - ela me olhou séria. - e vai aonde?

- o rindou vai me levar pra casa dele, para conhecer o irmão. - sorri.

- rindou é? - ela me olhou. - então pode ir.

- obrigada véia. - a abracei e ela me deu um tapa.

- velha é a sua mãe. - ela disse. - não... espera aí...

comecei a rir de sua cara.

- ele chegou. - eu disse logo após ouvir um som de buzina.

- vai logo menina antes que eu mude de ideia. - ela respirou fundo.

- tá bom, tchau coroa. - beijei sua bochecha.

- COROA É A SUA BUC- -sua fala foi cortada pelo barulho da porta sendo fechada.

sorri ao vê-lo em frente a minha casa.

- está muito linda. - ele disse, e olhei para minha roupa.

eu usava uma blusa larga preta e uma calça meio larga azul, junto de meu inseparável all star preto cano alto.

- obrigada, você está ainda mais lindo. - peguei o capacete.

- não mais que você, agora, podemos ir? - concordei com a cabeça e subi na moto.

ele deu partida na moto e me abracei em sua cintura, sentindo o cheiro de seu adorável perfume, tão bom...
fechei os olhos, aproveitando a brisa que batia em meu rosto, quando ele foi parando aos poucos a moto e então abri os olhos, observando sua casa.

porra... era enorme e super linda por fora.
se bem que isso explicava aquele carrão do dia que ele me deu carona, o muleke é rico pra caralho.

desci da moto ainda observando o local, o jardim era bem bonito na frente e tinha alguns arbustos perto da enorme cerca branca.

- caralho, sua casa é bem bonita. - eu comentei e ele riu.

- obrigada, vamos entrar? - ele estendeu sua mão, e apenas a peguei.

- vamos.

entramos na casa, a sala era muito grande e bem bonita, sofás na cor branco e um tapete grande, a tv era enorme e passava uma música do artic monkeys, 505.

- eu adoro essa música. - eu sorri.

- meu irmão deve estar na cozinha, vamos lá. - ele me puxou pela mão.

fomos até a cozinha, que estava repleta de várias comidas, e cheirava muito bem.
vi o irmão de rindou de costas lavando as louças e sorri por conta do avental que ele usava.

- ran, chegamos. - rin disse num tom baixo e o garoto, que chutei ser mais velho que ele, se virou sorrindo.

- oh, nem ouvi vocês chegarem por conta música. - ele riu tirando o avental. - olá, eu sou ran haitani, irmão mais velho dessa coisinha emburrada. - eu sorri com seu comentário.

- olá, sou s/n saito, é um prazer conhece-lo. - ele apertou minha mão.

- posso abraçar você?

- claro que pode. - o haitani mais velho sorriu e me abraçou.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐒𝐓𝐎𝐑𝐄, 𝐫𝐢𝐧𝐝𝐨𝐮 𝐡𝐚𝐢𝐭𝐚𝐧𝐢.Onde histórias criam vida. Descubra agora