sete.

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[...]

e o que faremos? - ele arqueou a sombrancelha.

- sei lá, podemos pular o muro, ficar aqui, ir pro jardim, pro terraço. - sugeri.

- por quê não testamos todas as opções? - ele disse e eu sorri.

- podemos deixar pular o muro por último, por quê já vamos logo embora. - s/n, a diretora falou com você hoje e você vai matar aula?

- ok, vamos lá.

[...]

fomos para o jardim, era lindo e tinha várias flores e árvores, me sentei debaixo de uma e ele se deitou na grama.

- já veio aqui alguma vez? - eu o perguntei.

- não, é a primeira vez que eu vim aqui. - eu o olhei e ele... sorriu? coisa da minha cabeça...

- você gosta de artic monkeys? - eu perguntei.

- sim. - fiquei um tanto supresa. - qual sua favorita?

- eu acho que é why'd you only call me when your high, e a sua?

- a minha também. - eu o olhei surpresa.

- oh, parece que temos a mesma música favorita. - eu sorri.

- é. - ele deu um sorriso pequeno. - qual sua flor favorita? - a pergunta dele foi repentina, e me pegou de surpresa.

- eu gosto muito de rosas vermelhas, elas são as minhas favoritas.

- elas realmente são muito lindas. - o garoto sorriu, e eu pude jurar que me derreti ali mesmo. - eu gosto de margaridas.

- são muito lindas também.

o sinal tocou, indicando que era intervalo, nossa... passou rápido.

- vamos pegar nossos materiais? - ele perguntou e eu concordei com a cabeça. - como posso chamar você?

meio do nada.

- pode me chamar de s/a, e eu, como posso te chamar?

- pode me chamar de rin, s/a.

sorri.

soava tão bonito com ele falando...

- vamos logo. - sem querer o puxei pela mão. -- desculpe.

- tudo bem.

corremos até a sala e pegamos nossas mochilas.
escondemos na quadra - que estava vazia - e fomos ao refeitório comer.

- quer alguma coisa? - ele perguntou. - 'tô indo pegar o meu, posso pegar para você também.

- pode pegar uma fatia de pizza e uma coca? - ele concordou com a cabeça e saiu. - espera, toma aqui o dinheiro. - ele continuou a andar.

acho que não ouviu... na volta eu pago.

olhei meu celular pela primeira vez desde que sai da sala e tinha umas vinte mensagens de akemi perguntando se eu estava bem e onde eu estava, respondi que estava bem e o guardei no bolso.

passei a observar as pessoas e vi mikey, meu vizinho! ainda não me acostumei tanto com a ideia.
acenei e ele acenou de volta e sorriu.

voltei a prestar atenção no celular e em seguida rin voltou.

- toma, come. - ele me entregou.

- obrigada, aqui o dinheiro. - eu o entreguei e ele recusou.

- não precisa pagar.

- óbvio que precisa. - eu insisti.

- apenas aceite, não quero ver você passando mal. - ele disse sério.

caralho... ele ate parecia bastante o rindou falando assim.

- beleza...

- depois do intervalo vamos para onde? - ele perguntou.

- terraço.

[...]

subimos as escadas que davam para o terraço, e tinha uma porta, que por sinal estava trancada.

o garoto foi até e a abriu com uma chave.

- onde e quando você arrumou isso?

- segredo. - ele sorriu e entramos.

eu só tinha vindo aqui uma vez, não me recordava de ser tão lindo e grande.

- tá com medo? vem. - ele falou alto.

- não, eu acho... - falei baixinho e fui até ele, se sentando ao seu lado.

ele pegou telefone e colocou why'd you only call me when your high.

de onde estávamos tinha uma bela vista da cidade.

- why'd you only call me when your high... - cantei a parte final baixinho.

- why'd you only call me when your high. - ele completou e a música acabou.

um silêncio confortável se instalou ali e 505 começou a tocar.

- essa combina com você. - ele disse.

- você acha? - ele concordou com a cabeça e sorriu.

- acho que chegou a hora de pular o muro.

- isso vai ser divertido.

- com toda certeza. - peguei minha mochila. - vamo?

- vamo.

ele trancou a porta e guardou a chave no bolso.

descemos a escada e fomos correndo até a quadra, já que lá o muro era menor.

- já pulou um muro antes princesinha?

- várias vezes, amorzinho. - fiz força com os braços e pulei, em menos de um minuto subi em cima.

- muito bem princesa, agora é minha vez. - em um movimento muito rápido ele já estava em cima. - espera, eu vou pular primeiro e você depois, pode ser?

- você sabe que já fiz isso outras vezes, não sabe?

- sei, mas não quero que se machuque princesinha. - ele disse e pulou.

- beleza, mas se eu cair, dou uma tijolada em você.

- você até pareceu meu irmão falando. - ele deu uma risada. - vem princesinha, pula.

- não sei de deveria confiar em você, mas vou pular.

eu pulei, não era um muro tão alto.
cai em cima do loiro que me segurou.

- você está bem, princesinha? - eu sentia seu deboche presente a cada vez que ele falava "princesinha"

- estou.

seu rosto estava perto do meu, tão perto que senti sua respiração bater em meu rosto.
e foi aí que me toquei, ainda estava em cima dele...

- oh, desculpe. - eu sai de cima dele.

- tudo bem, não se desculpe.

- o que faremos agora? - perguntei.

- cineminha? - ele sugeriu.

- não é uma má ideia.

matar aula nunca foi tão bom.

[...]

cheguei em casa às 5:00 da tarde, sim 5:00 DA TARDE.

foi bom passar o dia com o rin...
peguei meu celular e não tinha nenhuma mensagem do haitani, desliguei o celular e dormi um cochilo.

continua...

desculpe se a história estiver ficando ruim, é a primeira que faço nesse estilo. :(

beijinhos. <3

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐒𝐓𝐎𝐑𝐄, 𝐫𝐢𝐧𝐝𝐨𝐮 𝐡𝐚𝐢𝐭𝐚𝐧𝐢.Onde histórias criam vida. Descubra agora