[...]
e o que faremos? - ele arqueou a sombrancelha.
- sei lá, podemos pular o muro, ficar aqui, ir pro jardim, pro terraço. - sugeri.
- por quê não testamos todas as opções? - ele disse e eu sorri.
- podemos deixar pular o muro por último, por quê já vamos logo embora. - s/n, a diretora falou com você hoje e você vai matar aula?
- ok, vamos lá.
[...]
fomos para o jardim, era lindo e tinha várias flores e árvores, me sentei debaixo de uma e ele se deitou na grama.
- já veio aqui alguma vez? - eu o perguntei.
- não, é a primeira vez que eu vim aqui. - eu o olhei e ele... sorriu? coisa da minha cabeça...
- você gosta de artic monkeys? - eu perguntei.
- sim. - fiquei um tanto supresa. - qual sua favorita?
- eu acho que é why'd you only call me when your high, e a sua?
- a minha também. - eu o olhei surpresa.
- oh, parece que temos a mesma música favorita. - eu sorri.
- é. - ele deu um sorriso pequeno. - qual sua flor favorita? - a pergunta dele foi repentina, e me pegou de surpresa.
- eu gosto muito de rosas vermelhas, elas são as minhas favoritas.
- elas realmente são muito lindas. - o garoto sorriu, e eu pude jurar que me derreti ali mesmo. - eu gosto de margaridas.
- são muito lindas também.
o sinal tocou, indicando que era intervalo, nossa... passou rápido.
- vamos pegar nossos materiais? - ele perguntou e eu concordei com a cabeça. - como posso chamar você?
meio do nada.
- pode me chamar de s/a, e eu, como posso te chamar?
- pode me chamar de rin, s/a.
sorri.
soava tão bonito com ele falando...
- vamos logo. - sem querer o puxei pela mão. -- desculpe.
- tudo bem.
corremos até a sala e pegamos nossas mochilas.
escondemos na quadra - que estava vazia - e fomos ao refeitório comer.- quer alguma coisa? - ele perguntou. - 'tô indo pegar o meu, posso pegar para você também.
- pode pegar uma fatia de pizza e uma coca? - ele concordou com a cabeça e saiu. - espera, toma aqui o dinheiro. - ele continuou a andar.
acho que não ouviu... na volta eu pago.
olhei meu celular pela primeira vez desde que sai da sala e tinha umas vinte mensagens de akemi perguntando se eu estava bem e onde eu estava, respondi que estava bem e o guardei no bolso.
passei a observar as pessoas e vi mikey, meu vizinho! ainda não me acostumei tanto com a ideia.
acenei e ele acenou de volta e sorriu.voltei a prestar atenção no celular e em seguida rin voltou.
- toma, come. - ele me entregou.
- obrigada, aqui o dinheiro. - eu o entreguei e ele recusou.
- não precisa pagar.
- óbvio que precisa. - eu insisti.
- apenas aceite, não quero ver você passando mal. - ele disse sério.
caralho... ele ate parecia bastante o rindou falando assim.
- beleza...
- depois do intervalo vamos para onde? - ele perguntou.
- terraço.
[...]
subimos as escadas que davam para o terraço, e tinha uma porta, que por sinal estava trancada.
o garoto foi até e a abriu com uma chave.
- onde e quando você arrumou isso?
- segredo. - ele sorriu e entramos.
eu só tinha vindo aqui uma vez, não me recordava de ser tão lindo e grande.
- tá com medo? vem. - ele falou alto.
- não, eu acho... - falei baixinho e fui até ele, se sentando ao seu lado.
ele pegou telefone e colocou why'd you only call me when your high.
de onde estávamos tinha uma bela vista da cidade.
- why'd you only call me when your high... - cantei a parte final baixinho.
- why'd you only call me when your high. - ele completou e a música acabou.
um silêncio confortável se instalou ali e 505 começou a tocar.
- essa combina com você. - ele disse.
- você acha? - ele concordou com a cabeça e sorriu.
- acho que chegou a hora de pular o muro.
- isso vai ser divertido.
- com toda certeza. - peguei minha mochila. - vamo?
- vamo.
ele trancou a porta e guardou a chave no bolso.
descemos a escada e fomos correndo até a quadra, já que lá o muro era menor.
- já pulou um muro antes princesinha?
- várias vezes, amorzinho. - fiz força com os braços e pulei, em menos de um minuto subi em cima.
- muito bem princesa, agora é minha vez. - em um movimento muito rápido ele já estava em cima. - espera, eu vou pular primeiro e você depois, pode ser?
- você sabe que já fiz isso outras vezes, não sabe?
- sei, mas não quero que se machuque princesinha. - ele disse e pulou.
- beleza, mas se eu cair, dou uma tijolada em você.
- você até pareceu meu irmão falando. - ele deu uma risada. - vem princesinha, pula.
- não sei de deveria confiar em você, mas vou pular.
eu pulei, não era um muro tão alto.
cai em cima do loiro que me segurou.- você está bem, princesinha? - eu sentia seu deboche presente a cada vez que ele falava "princesinha"
- estou.
seu rosto estava perto do meu, tão perto que senti sua respiração bater em meu rosto.
e foi aí que me toquei, ainda estava em cima dele...- oh, desculpe. - eu sai de cima dele.
- tudo bem, não se desculpe.
- o que faremos agora? - perguntei.
- cineminha? - ele sugeriu.
- não é uma má ideia.
matar aula nunca foi tão bom.
[...]
cheguei em casa às 5:00 da tarde, sim 5:00 DA TARDE.
foi bom passar o dia com o rin...
peguei meu celular e não tinha nenhuma mensagem do haitani, desliguei o celular e dormi um cochilo.continua...
desculpe se a história estiver ficando ruim, é a primeira que faço nesse estilo. :(
beijinhos. <3
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐒𝐓𝐎𝐑𝐄, 𝐫𝐢𝐧𝐝𝐨𝐮 𝐡𝐚𝐢𝐭𝐚𝐧𝐢.
Fanfictiononde s/n saito se apaixona por um cara que conheceu num aplicativo de namoro, mas ela não contava que o cara que ela era apaixonada era seu colega de sala, e sentava na cadeira ao lado da dela. (⚠️a fanart na capa não é minha!! eu apenas peguei no p...