𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝑬𝒊𝒈𝒉𝒕

4.6K 423 231
                                    

Olá frozinhes


Todo mundo sorriu ao ver a moça, eu mesma forcei o riso e fiz um sinal com a sobrancelha para Baela que me encarava confusa. Aemond ainda estava parado, olhando para a mulher e para o pai diversas vezes. Ele me encarou e entendeu bem a expressão que eu fiz, quando meu avô mandou que colocassem uma cadeira para ela à mesa.

— Lady Maris, nossa família lamenta muito pelo ocorrido. — Alicent começou e ela olhou confusa.

— Que ocorrido? — Ela perguntou confusa e todos se olharam.

— Pelos deuses, ela não sabe! — Minha mãe falou baixo e meu avô negou, e ficou tentando disfarçar.

— Seu irmão está morto. — Aegon disse e encarou meu avô.

— AEGON! — ele berrou e a moça olhou para todos nós, confusa.

— Mais um acontecimento para marcar nosso horário de refeições. — Lucerys disse baixo e continuou comendo, prestando atenção na fofoca.

— Royce está morto? — Ela perguntou e me encarou. — Ele havia dito que voltaria em breve, com uma esposa.

— Infelizmente, ele se acidentou com seu cavalo e não resistiu. — Aemond falou com ela que o olhou. — Se quiser retornar as terras da tempestade para o seu enterro.

— Não, meu pai não se agradaria, ele gastou algum dinheiro para me mandar pra cá com tudo necessário. — Maris o respondeu e a rainha se levantou, e por mais que eu não goste sela, é a mais indicada para lidar com isso no momento.

— Querida, venha, eu mesma a levarei até seus aposentos. — falou e esticou a mão para ela. — Sir Criston.

— Que clima pesado. — Aegon disse e eu abaixei a cabeça, olhei para Aemond com o canto do olho e ele ainda estava parado mas dessa vez, ele olhava para o nada.

— Você também não ameniza, pra que foi dizer? — Daeron perguntou e ele o olhou com deboche.

— Ela iria descobrir de qualquer forma. — Deu de ombros.

— Se me dão licença! — Meu avô levantou e todos fizemos as honras, assim que ele saiu, nós olhamos cada um acabou seguindo um lado, exceto Aegon que continuou tomando café, mas ao olhar as servas na sala eu entendi o porquê dele ter ficado.

Helaena e eu acabamos não montando nossos dragões, pedimos para que os servos levassem os cavaletes para o jardim, bem perto da encosta da praia onde a vista era bonita. Fazia calor, mas o sol não estava tão forte e o vento trazido pelas marés nos refrescava.

Os cabelos platinados de minha tia voavam enquanto ela pintava um dragão com a boca envolta do pescoço do outro, suas mãos eram rápidas e apesar de serem um esboço meio borrado, dava para ver perfeitamente.

Encarei a pintura e a ela, que parecia bem concentrada no que fazia. Eu olhei para minha própria arte e ri, vendo que havia copiado a paisagem a minha frente, o céu nos seus tons de azul se misturando com as nuvens, o mar e a cidade ao fundo.

— O que estão fazendo? — Aegon apareceu, Helaena parou na hora, seu pincel ainda sobre a tela e seus olhos com um desconforto perceptível a vários metros de distância.

— Não está vendo? — Falei e ele encarou as pinturas e sorriu desinteressado, mas então meneou a cabeça e apertou os olhos.

— Parece a Vhagar?! — perguntou e eu olhei para a pintura dela, concordando, parecia a Vhagar. — Venha Helaena. — Disse em seguida, segurando o braço dela e a puxando.

— Espera! — Ela pediu, mas ele saiu a arrastando.

— Se vai levá-la, pelo menos seja gentil. — Falei com ele, a segurando, impedindo que ele continuasse a puxando.

𝑶𝒇 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏'𝒔 𝑩𝒍𝒐𝒐𝒅 -  𝐴𝑒𝑚𝑜𝑛𝑑 𝑇𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑦𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora