𝑶𝒇 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏'𝒔 𝑩𝒍𝒐𝒐𝒅 - 𝐴𝑒𝑚𝑜𝑛𝑑 𝑇𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑦𝑒𝑛

𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝑬𝒊𝒈𝒉𝒕𝒆𝒆𝒏

Demorei a postar primeiramente por alguns compromissos e segundamente por estar cansada igual uma cadela velha por conta dos compromissos.

Capítulo está revisado, se tiver algum erro, é porque eu deixei passar por falta de atenção, e por conta dessa desgraça de teclado que resolveu ficar ruim e fica comendo letra.

Acho que é só isso msm.

Um mês antes

Minha mãe me fazia companhia enquanto meus baús eram levados para o navios, muitas coisas eu deixaria aqui pois não usaria em Dorne, como boa parte das roupas pesadas feitas para o clima de Porto Real.

— Não levará suas jóias? — Ela perguntou e eu olhei as tiaras e colares.

— Não, não tem muito a ver com o lugar que morarei agora, deixe as aqui para as próximas princesas. — Disse e ela assentiu.

— Mandei fazer algo para você. — Ela disse e então pegou uma caixinha em cima da mesa. — É para se lembrar de nós.

Ela abriu a caixinha de joia e eu vi o medalhão feito de ouro, onde havia um desenho em alto-relevo de um dragão e um cavalo marinho em paralelo, passei o dedo por cima e sorri, olhei para ela e a abracei.

— Vou sentir sua falta, mãe! — Choraminguei.

— Eu também, meu amor, eu também! — Ela disse e afagou meus cabelos, em seguida vi meu cinco irmãos entrando para me dar adeus.

Eu não podia recusar voltar para Dorne, o velório de Maris foi o meu último compromisso antes de embarcar no navio, depois de me despedir da minha mãe e irmãos eu tinha a esperança de ver Aemond, mas ele chegou tarde.

Dessa vez era ele quem estava no porto do castelo me assistindo ir embora, minha tristeza era evidente e para evitar problemas com Qoren eu fui para a cabine e permaneci lá, as filhas dele estavam na outra e até queriam me ver, falar sobre o bebê, mas eu não estava no clima pra tal.

A gravidez estava me dando sono e enjoo, a viagem estava sendo desagradável então eu acabei dormindo naquele resto de tarde, acordei com gritos e o balanço exagerado no navio, saí da cabine e senti vontade de vomitar com o balanço.

— DAENA! — Qoren apareceu molhado e me segurou. — Querida, fique perto de mim.

— O que está havendo? — Perguntei assustada e quando saímos eu vi os raios cortando o céu, as ondas enormes lançando o navio de um lado ao outro.

— Estamos passando por Storm's End, é comum ter tempestades por aqui. — Um dos homens do meu marido falou e essa hora uma grande onda engoliu a frente do navio, molhando tudo.

— Qoren, estou com medo. — Falei e ele me t abraçou.

— Vai passar daqui a pouco, meu bem! — Ele protegeu meu rosto da chuva e me levou para dentro o navio. — Quero que fique com minhas filhas, até isso acabar, pode ser?

— Sim! — respondi e fui rapidamente ao encontro de Aliandra, Qyle e Coryanne, elas estavam tão assustadas quanto eu.

Foram momentos aterrorizantes, muito balanço que me fizeram vomitar até não restar nada mais em meu estômago, minhas mãos tremiam de nervosismo e eu suava frio com o medo da tempestade e os sintomas da gravidez. Num momento tudo parou, parecia que enfim havia passado o pior, mas aí eu ouvi um barulho estrondoso e o chão começou ficar molhado, agarrei o medalhão em meu pescoço e pensei na minha família, tentando me acalmar.

— Minhas filhas! — Qoren berrou. — Minha esposa. — Ele invadiu a cabine e nos olhou com uma expressão preocupada. — Precisam sair, o navio está afundando, batemos nas pedras.