🌼 Apareceu a margarida 🌼
Eu poderia facilmente ser confundindo com o homem mais feliz que já existiu em Westeros, meu sorriso permaneceria durante muito tempo no meu rosto, e mesmo eu ficando irritado com o fato de Daena me lembrar que ela estava noiva do maldito Qoren, eu sentia a mesma euforia e felicidade que senti quando montei Vhagar a primeira vez, talvez até mais.
Eu poderia mata-lo, mas isso fortaleceria o apoio de Dorne a triarquia, as coisas em Stepstones que já não estavam fáceis, traria a fúria dos dorneses que se juntariam as cidades livres e provavelmente bateriam em nossas portas. Eu já tinha dado um jeito em Royce e causado certo mal estar entre os Baratheon, a única coisa que segura a estabilidade deles com os Targaryen e o meu noivado. Além dessa infeliz união eu também terei que arrumar outra maneira de acabar com esse acordo ridículo que meu pai fez com os Martell.
Eu não sou burro, eu posso até me exceder as vezes mas na maioria delas eu sou racional e levo tudo em consideração, mesmo com ciúmes e não gostando de ninguém perto da Daena, eu vou ter que deixar isso como está por enquanto, até achar uma forma de tirar esse dornês maldito do meu caminho.
— Meu príncipe! — Saí do quarto de Daena estava indo para o meu, travei no corredor ao dar de cara com Maris indo para seus próprios aposentos, essa era outra situação que eu tinha que lidar, mas não pretendo fazer nada pra feri-la, eu sou o homem aqui e eu tenho a vantagem de não querer casar e pronto, estou cheio de coisas que eu preciso resolver.
Uma guerra com os Martell ou com os Baratheon? Ou com os dois? Pelos sete, nunca pensei que seria tão difícil assim ficar com uma mulher.
Eu não nego que Maris seja atraente, ela não é uma moça feia e pelo pouco que conversamos eu percebi que ela é educada e bem inteligente, mas a pobre mulher deu o azar de ser prometida a um homem que ama outra.
— Lady Baratheon! — Sorri e olhei para sua mão, ferida.
Eu tinha certeza que aquilo havia sido obra de Daena, ela negava e Maris não contava, mas eu conheço minha sobrinha, ela passou boa parte da vida dela na fortaleza vermelha, cercada de pessoas perigosas e depois foi acolhida como filha por ninguém menos que Daemon, meu tio é um monstro completo, tanto em bons quanto em maus sentidos, Daena não é má, mas vezes ela consegue ser tão impiedosa e agressiva quanto ele.
— Está nervoso, aconteceu algo? — Me perguntou e eu a encarei sério.
— Não aconteceu nada! — Falei com ela e a ofereci meu braço, preocupado com o fato dela ter me visto sair do quarto da Daena, já que eu só a vi quando ela me chamou.
Eu estava distraído pensando e revivendo os momentos de êxtase na minha mente, até quando eu a deixo, ela ainda se mantém viva em mim. Daena é como uma roseira, sua beleza é encantadora, tem uma delicadeza impressionante e consegue se defender com os espinhos que sua personalidade forte oferece. E por baixo de tudo isso ela tem suas raízes fortes que se espalham e se apoderam de cada parte do meu ser, corrompem meu juízo, meus pensamentos, meu sentimentos. Ela me tem completamente.
Não consigo me lembrar de algum dia que eu não tenha sido apaixonado por ela, mesmo quando minha mãe dizia que eu deveria me unir e proteger minha família, que a descendência de Rhaenyra seria um perigo para a nossa existência.
Eu particularmente não gosto nem desgosto da minha irmã, mas não posso dizer o mesmo de Jace e Luke, ambos me tiram do sério e se não fosse por Daena entrando no meio em todas as brigas que tivemos no passado, eu teria deixado algumas cicatrizes neles, igual deixaram em mim. Novamente ela, eu tentei odia-la e falhei miseravelmente na missão, desde criança ela sempre foi assim, destemida, carinhosa e debochada, ela defende a família como ninguém e mesmo que eu não goste deles, eu admiro que Daena saiba valorizar isso.
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𝑶𝒇 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏'𝒔 𝑩𝒍𝒐𝒐𝒅 - 𝐴𝑒𝑚𝑜𝑛𝑑 𝑇𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑦𝑒𝑛
Fiksi PenggemarAemond Targaryen odiaria todos os filhos de sua irmã mais velha, Rhaenyra, se não fosse por ela, Daena Velaryon, aquela por quem ele insistia em alimentar um ódio sem fundamento e os mais profundos pensamentos profanos acerca da garota. O sombrio co...