No mercado.

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Vivian on..

Os olhos de Taehyung são tão calmos que chegam a hipnotizar. Sua mão é suave e fria. Quando encontra a pele quente de meu rosto me causa um arrepio momentâneo.

- Bibi eu preciso de... Woaaa! Desculpa eu não queria inte.... Woaaa. - A voz de Jin nos assusta e me afasto um pouco.

- Está tudo bem Jinnie. Obrigada por ajeitar meu cabelo Tae. Sabe ele tem vida própria e eu nunca sei como vai ficar no fim das contas. - Enquanto falo, o mais velho me olha atentamente. Não queria que entendesse errado ou algo do tipo. - Agora me diga do que precisa. - Volto minha atenção ao Jin.

- Estou precisando da sua pipoqueira. Pode me mostrar aonde está? - Começo a rir.

- Poderia, se eu tivesse uma. - Respondo vendo a cara de espanto dele.

- Vocês não usam isso por aqui?

- Claro que usamos, mas eu não consumo pipoca.

- OQUE? Quem é em seu juízo perfeito que não gosta de uma boa pipoca?

- Eu não disse que não gosto, eu disse que não faço. É diferente. - Ele me olha torto. - Nem milho para estourar eu tenho em casa. - A essa altura já estávamos na cozinha.

- Não acredito nisso. - Diz me olhando de boca aberta.

- Não acredita no que? - Hobi a aparece todo curioso.

- Ela não come pipoca acredita? - A voz de Jin agora estava mais alta e estridente. Tão alta que tive que tampar o ouvido.

- Não é possível. - Hobi me olha como se eu fosse um e.t.

- Ah quer dizer então que vocês são viciados em pipoca. - Digo em tom irônico.

- Não é por que o hyung está aqui, mais a pipoca que ele faz é inacreditavelmente deliciosa. - Jimin diz me abraçando.

- Cara pode tirar a mão. Quanta intimidade. - Yoongi aparece puxando o braço do mais novo que parece se divertir com a minha cara de confusão.

- Se quiser vou ao mercado e compro o milho. Fizeram tanta propaganda que agora fiquei com vontade. - Me ofereço.

- Eu vou com você. - Jungkook logo salta do sofá animado.

- Se for assim também quero ir. - Jimin e o próximo e uma grande confusão começa.

- Meninos. MENINOS ME DEIXEM FALAR. - Acabei gritando para acalma-los. Automaticamente todas as cabeças presentes se voltam pra mim.
- Parem de discutir e tirem na sorte. Só um pode ir. Estamos em uma cidade pequena, mais existem armys em qualquer lugar do mundo e tenho quase certeza que aqui não é diferente. - Imediatamente eles começam a fazer pedra, papel e tesoura e eu caio na gargalhada por conta das expressão em suas faces.

- E o mestre venceu. - Jin mostra a língua para os mais novos e sai todo feliz entrelaçando seu braço no meu me puxando para fora. - E cadê o carro? - Pergunta ao chegar do lado de fora.

- Nós vamos andando. O mercado fica ali em baixo. - Aponto para a base da montanha.

- Ficou louca? Vai mesmo me fazer andar tudo isso? - Pergunta falando muito rápido.

- Não. Eu jamais faria isso com você, mais a sua cara foi impagável. - Começo a rir dele.

- Você é má. Fazer isso com alguém da minha idade.

- Credo não tem nem trinta anos na cara. Vem vamos logo antes que você comece a usar bengala.

Mal começamos a descer a montanha e Jin começa a fazer um pequeno escândalo a cada curva.

- Yeah olha a berlinda aqui. Péssima ideia. Devia ter deixado um deles vir no meu lugar. Olha aí. Cuidado.

- Menino para de reclamar. Não vamos levar nem cinco minutos para chegar lá em baixo. - Digo tentando acalma-lo. - Aqui. Segura minha mão. - Não espero por resposta, apenas agarro a mão dele e a seguro com uma certa força. - Esta se sentindo melhor? - Pergunto pouco tempo depois.

- Estou, mais acho que assim vai ficar melhor. - Diz apoiando minha mão em sua coxa, ainda unidas. Fico um pouco envergonhada, porém mantenho o contato.

Quando chegamos ao mercado o fiz colocar uma máscara antes de entrarmos.

- Wooa quanta coisa diferente. - Diz ele olhando em volta. - Já sei! - Pena uma cesta e sai catando um monte de coisas das prateleiras.

- Sabe o que? Ei espera. - Tento acompanhar seu ritmo. - Para alguém que se diz jovem, você ficou novo rapidinho né?

- Vamos fazer uma festa do pijama hoje.
- Revela com toda a simplicidade do mundo.

- Festa? Eu? Na minha casa? Jura?

- Quem é a velha agora? - Jin pergunta todo cheio de si.

- Me chamou do que? - Minha boca se abriu em um grande 0 e ele começa a rir daquele jeito só dele. Acabo rindo junto. - Tudo bem eu concordo com a festa mais se vamos fazer, faremos com comidas nossas daqui. - Digo e ele me olha desconfiado.

- Vou acabar intoxicado. - Comenta me olhando. Minha reação foi lhe dar um soquinho no braço. - Yeah! O que foi que te fiz?

- Desculpa acho que me empolguei. - Respondo tímida. Ele aponta a própria bochecha. - Oque isso significa?

- Um beijinho aí te desculpo. - Mesmo chocada faço como ele pediu. Achei fofo a carinha fofa que fez logo na sequência. - Vamos Bibi quais comidas você quer fazer?

- Quero Croissants, Cachorro quente,
Mini pizza, Mini hambúrguer, Pão de queijo e a sua famosa pipoca.

- Vai alimentar um exército? - Pergunta assustado.

- Quase isso. Eu sei bem que vocês comem muito.

- Na verdade o moleque que faz estragos é o Jungkook.

E assim compramos tudo que precisávamos. Vez ou outra, Jin reclamava do preço de alguma coisa se quase me matou de rir quando tentou barganhar na padaria para baixarem o preço do croissant. No fim o charme dele funciona até sem falar uma palavra em português.

Estacionou na frente de casa e vejo que parece que ela sobreviveu aos outros 6.
Escuto a porta do carro abrir e vejo Jin tentar sair correndo. O safado ia me deixar carregar tudo sozinha.

- Ei volta aqui e me ajuda. Seokjin! - O puxo de volta e acabamos batendo nossas testas.

- Aí menina como você é violenta. Aí vai ficar roxo e as armys vão te pegar. - Ele diz esfregando a própria testa.

- Aí você tem uma cabeça dura. Aí. - Paro de reclamar quando sinto seus lábios em minha testa. Macios como imaginei. Ele encerra o contato e me olha.

- Se precisar te dou mais alguns desses. Tenho certeza que vai curar.






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