{Concluída} 〰Jeon Jungkook é um ômega, mas não qualquer ômega, sendo filho do Governante Supremo, sua vida sempre fora cercada de luxos. Porém, a obscuridade do que havia por trás de toda a perfeição que era exibida, o levou a uma vida de medo e rec...
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"Se você acreditar que tudo já está definido, então tudo vai estar definido. Se você acreditar que o futuro ainda está em aberto, então ainda estará em aberto." - XxX Holic
α○ω - ⚠️
Havia começado na madrugada de segunda para terça. Jungkook acordou por volta das três e estava com tanto frio que mal conseguia se mover. Não sabia a que atribuir aquilo, a não ser ao estresse que tinha passado nos últimos dias. Sentia-se mal e acabou vomitando o pouco jantar que tinha ingerido, antes de voltar para a cama e encolher-se sob o amontoado de cobertores.
Quando o dia amanheceu, o frio foi acrescido a dor em seu ventre, seu núcleo ardia, mas se recusava a acreditar que pudesse ser o cio. Não podia ser. Ainda faltava mais de uma semana e seus cios podiam ser o próprio inferno na Terra, mas tinham data certa para acontecer, nunca adiantavam ou atrasavam, nunca. Tinha uma consulta agendada para quinta-feira, quando chegasse em casa depois de levar Jiah à escola tentaria mudar e veria o doutor à tarde.
Porém, o que veio à tarde foi apenas mais frio e dor infernal. Céus. Mal tinha conseguido chegar de volta em casa.
Em meio as contrações absurdas que pareciam querer partir seu corpo em dois, mas que nem de longe, estavam tão ruins quanto sabia que podiam ficar, avisou Yoongi, a escola e sua mãe. Onjo queria ter ajudado a fazer algo, mas simplesmente pediu que ela fosse embora, não podia ficar perto de ninguém e muito menos de outro ômega. Por sorte, conseguiu se lembrar de algo que vinha pensando desde que o alfa o tinha procurado e pediu a Onjo que mudasse a senha da porta de seu escritório, não podia entrar lá, porque não podia chegar perto daquela essência, não daquela vez.
Logo nas primeiras horas da tarde, Jungkook apagou, certamente o lobo querendo lhe poupar de algum sofrimento absurdo demais. Quando acordou, foi aos berros, os dedos trêmulos e horrivelmente frios envolvendo o membro ereto, mesmo que aquilo não lhe trouxesse alívio algum. Sentia o líquido estranhamente morno e pegajoso sendo expelido de si, melando suas nádegas e as coxas, quando pôs-se de bruços sobre a cama, levando os dedos da outra mão ao local, por puro instinto, já que aquilo também não adiantava de nada.
... Os minutos se arrastavam, enquanto pressionava as coxas uma na outra, tentando conter a excitação extrema, tão horrível e dolorosa. Seu rosto estava no travesseiro, onde as presas que rasgavam sua gengiva, também rasgavam o tecido o qual mordia, gritava e chorava, tudo ao mesmo tempo, enquanto um inferno acontecia dentro de si, seu núcleo como lava derretida e seu corpo frio como gelo polar. Eram extremos que machucavam além do conseguia suportar e talvez por isso tenha apagado quando a dor lancinante pareceu explodir em seu ventre vazio, cujo lobo desejava que estivesse cheio.
... Os olhos de íris prateada vertiam lágrimas, enquanto o corpo exausto do ômega se agitava no ritmo da respiração irregular. A água que caía do chuveiro sobre suas costas trazia um alívio ínfimo, perto do oceano de dor que permeava seu corpo todo e principalmente a parte que era atingida diretamente pelo líquido quente demais para um corpo humano suportar, mas era melhor que o frio, sentir suas costas queimando com a alta temperatura, era melhor que aquele frio que o fazia sentir que sua vida podia esvair de seu corpo a qualquer instante. Podia suportar, se suportava o núcleo queimando seu peito de dentro para fora, podia suportar ser queimado de fora para dentro também.
