História para maiores de 18, se não gosta não leia.
Contém palavras de baixo calão, chulas...
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Sabe aquele dia que tudo parece desandar? É hoje... Meu despertador não funcionou, a água do banho estava fria, bati o pé na porta, desci xingando até minha última geração e para completar perdi minha condução, cheguei atrasada no trabalho e levei sermão, alguém se identifica?
— Márcia o que houve? — Pensei que não viesse, logo hoje que vamos sair.
— Nem te conto! Digo colocando minhas coisas na mesa depois do sermão da minha patroa. — Hoje acordei com o pé esquerdo, tudo deu errado.
— Imaginei algo do tipo, você é muito pontual, mas você não dará para traz, lembra que é hoje o aniversário de Jonas?
— Nem começou o dia Helena e já estou exausta. Falo bebericando o café frio que ela deixou para mim.
— Márcia ás vezes você parece ter 65 e não 24 anos, precisa se aventurar um pouco, a vida não é só trabalho e estudos. E você prometeu que me faria companhia.
Helena sempre foi minha melhor amiga, sabemos tudo da vida uma da outra e quando faz chantagem assim ela consegue o que quer.
— Tá... Tá bom, eu irei, agora vamos trabalhar.
As horas pareceram correr e quando dei por mim já estava em frente ao espelho de maquiagem feita e com um vestido vermelho que exaltava todas as minhas curvas, não era comum me vestir assim, sou adepta do conforto, contudo a ocasião pedia, me encontraria com Helena e Silvio seu namorado no local da festa. Ela ligou umas três vezes com medo que eu não vá. Argh!!!
Pego a bolsa, a chave do carro que só uso nos finais de semana, com o salário que ganho e o preço que estar o combustível não dá para sair esbanjando, dando atenção ao endereço fico puta, porque Jonas não fez essa reunião mais perto, droga... Fica praticamente no meio do mato, ainda bem que é cedo e não volto só, darei carona a duas meninas do RH.
Saio do meu estacionamento dando tchau para a vizinha fofoqueira do bairro, o que Carmela não sabe ela inventa. Sorrio com esse pensamento, enquanto coloco Boyce Avenue para encher meus ouvidos com sua bela voz.
De onde moro para a casa que Jonas alugou são duas horas de distância e uma hora depois meu carro começa a fazer uma zoada estranha. — Ai meu Jesus Cristinho, não deixa que esse carro dê o prego logo aqui no meio do nada. Segui rezando porém dez minutos depois o carro estanca.
