Arder - Capítulo 2.

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Olá, gente! Tudo bem?

Acreditam que eu esqueci que hoje era segunda? 🤡
Mas a att veio, e até agora é o capítulo que eu mais gostei, o Hyunjin falando que é alfa de respeito parágrafos antes de carregar qualquer peso pelo Han é tudinho pra mim.

Eles são assim 🤏

— Segura firme, Ms. Han. 

Já estou segurando caso não tenha notado, estúpido. 

E por estar segurando que eu estava preocupado, afinal minhas mãos estavam na barriga dele, que tinha alguns gominhos e dava para sentir perfeitamente sob meus dedos, e o pior era quando a bicicleta subia rápido nas elevações da rua, porque assim eu pulava junto com ela e puxava a camisa dele. Ao ponto do tecido ter subido o suficiente como agora, e sem querer, no próximo pulo minhas unhas arranharam a pele. 

— Ah! — Não segurei minha expressão, precisei arregalar os olhos após escutar o som rouco de gemido. 

— Perdão! Não foi minha intenção. — Puxei novamente a blusa dele para baixo cobrindo a pele provavelmente arranhada.

— Tudo bem, ômega. Essa escola de Normal, é aquela azul grande atrás da padaria? — Sussurrei um "sim" baixinho, ele não respondeu também. 

Só me restou esperar, ele passou pela praça e entrou na rua da padaria, virou na esquina da escola e precisou andar mais um pouco, a construção enorme azul me fez suspirar puxando o celular do bolso e vendo as horas. Ainda era cedo demais.

— Valeu pela carona, gatinho. — Falei tranquilo saindo da bicicleta motorizada, ela é bem grande e lustrosa, dá até mesmo para ver meu reflexo. 

— De nada, Ms. Han. Aliás, acho que poderia me agradecer por isso fazendo algo para mim. — Ainda usando do brilho da bikezinha, arrumei meus fios escuros com partes lilás, deixando caído nos olhos de um jeito charmoso. 

— Ah, é? Como, docinho? — Não ouvi minha própria voz, minha atenção estava totalmente focada agora no meu delineado azul. 

— Tipo… — Distraído, meu coração acelerou forte quando mãos enormes e quentes envolveram minha cintura, e pior: bati meu corpo contra a lata velha e a perna do alfa, mordi com força minha boca pousando minhas mãos para me segurar nos ombros dele. 

— Ah, sinceramente, docinho. — Certeza que vai me pedir um beijo, joguei até a cabeça para trás entediado o respondendo. — Não vou te dar um beijo como pagamento. 

— Um beijo? Não! Acha que sou o que? Abaixa um pouco seu ego, — Ok. Dessa vez ele me pegou de surpresa, mas também pode estar apenas se fingindo de louco, ou talvez não, já que ele me olhou desacreditado rindo. — porque se continuar assim, vou pedir gentilmente que tire esses pensamentos, sou um alfa de família. — Canalha, mimadinho! Ainda fica com a bochecha vermelha, falso!

— Ou! Nada de agarramento na frente da escola! — Meus olhos dobraram de tamanho quando a voz da senhora que cuida da inspeção dos alunos saiu alta.

Empurrei o corpo dele rapidamente, e eu não achei que um ômega como eu conseguiria empurrar ele realmente, principalmente quando fechei os olhos quando vi o corpo grande do alfa começar a cair, de olhos fechados, apenas ouvi o som alto de coisa caindo. Abri aos poucos vendo o corpo grande dele no chão afastado da bicicletinha, ele retribuiu com as sobrancelhas juntas e o punho fechado, juntei os lábios em um biquinho e ergui meu rosto.

— Bem feito! E para seu governo, não vou te ajudar. Abusado.

Apertei o passo vendo a moça baixinha e de óculos, passei por ela quase correndo, mesmo sendo um ômega de vinte anos, temo meus pais acharem que estou namorando, e pior ainda: estar amarrado com Hyunjin. Mereço mais, sou de respeito e princípios. 

Amar Você Riscar. (HYUNSUNG)Onde histórias criam vida. Descubra agora