Capítulo Dezesseis🥀

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Daphne Martin ●

O dia havia se passado, e quando Delilah retornou à enfermaria, eu preferi me manter calada, mesmo que já estivesse decidida, eu queria pensar mais um pouco.

Lilah não fez muita questão de insistir no assunto, a mesma já tinha dito que daria o tempo que eu precisasse para me decidir, e ela respeitou meu momento.

Agora já devia passar das dez horas da noite, e durante a tarde eu apenas fiquei na minha maca, desenhando, para passar o tempo. Agora estava saindo do banheiro para poder me preparar para dormir. Soube por Delilah, que, amanhã eu iria sair da enfermaria e iriam me colocar em um novo quarto.

- Você irá ficar bem se dormir sozinha aqui, Daphne? - Delilah me pergunta arrumando suas coisas, já que o turno dela já estava se encerrando e daqui a alguns minutos ela teria que ir para o quarto e arrumar suas coisas. - Se quiser, eu posso dormir aqui com você.

- Fique tranquila, Lilah. Ficarei bem. - Sorrio para que ela possa se tranquilizar um pouco. - Estou tão cansada, que tenho certeza que não demorarei a dormir.

O cansaço que eu sentia, não era físico, e sim psicológico. Passar o dia inteiro pensando, e decidindo sobre o meu futuro era fodidamente exaustivo.

- Tudo bem. - Ela sorri e vem em minha direção. - Eu estou indo agora, mas caso você precise de alguma coisa, basta apertar esse botão vermelho que irá acionar no meu quarto, e eu irei vir correndo.

Assinto e Lilah beija minha testa de um jeito carinhoso, sorrio fechando os olhos.

- Boa noite.

- Boa noite, mon amour.

Após isso, ela sai trancando a porta, e então eu fico sozinha. A enfermaria era clareada por apenas uma luz meio alaranjada de um abajur que estava aceso em cima da mesa ao lado da minha maca, o que deixava o ambiente com a iluminação um pouco sinistra, mas nada que me assustasse muito.

Deito me cobrindo, e relaxando sobre o colchão, me surpreendendo o quão pesado e tenso meu corpo estava. Afundo minha cabeça no travesseiro, fechando os olhos em seguida, me entregando por completo a exaustão que eu sentia.

Abro os olhos e lentamente vou me sentando na maca, e espreguiço bocejando

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Abro os olhos e lentamente vou me sentando na maca, e espreguiço bocejando. Não tinha ninguém na enfermaria a não ser eu, então deveria ser cedo demais, olho para o relógio e nele está marcando cinco e quarenta da manhã. Me levanto e começo a esticar e me alongar, para aliviar o desconforto em minhas costas, depois de alguns minutos fazendo diversas posições eu vou em direção ao banheiro para poder tomar um banho e escovar os dentes.

Paro em frente a pia onde tinha um pequeno espelho pendurado em cima, e começo a reparar na minha aparência.

Eu mal me reconhecia. Meu cabelo loiro que sempre estava hidratado e brilhoso, agora está opaco e com pontas horrorosas, minha pele que vivia sendo tratada com os melhores cremes e tinha uma coloração avermelhada e saudável, agora estava pálida e seca, meus olhos azuis que possuíam um brilho intenso maravilhoso, agora estava um azul acinzentado e com algumas olheiras embaixo.

Meu doce anjo caído [FAMÍLIA BELLEROSE]🥀 Onde histórias criam vida. Descubra agora