● Damon Vassiliev ●
Já havia uma semana que estou na sala azul, sendo todos os dias torturado pelo filha da puta do Trevor. Esse desgraçado vai sofrer muito em minhas mãos futuramente, eu só preciso esperar mais algumas semanas. Só algumas semanas.
— Incrível, é só eu começar a pensar no enviado do capeta, que ele aparece. — Falo quando vejo Trevor entrar em uma das diversas salinhas que tem na sala azul, acompanhado de dois enfermeiros.
— Cale a boca Damon, ou quer ficar mais uma semana aqui? — Ele fala dando o sorriso que não sai daquela boca nojenta dele. Enquanto os dois enfermeiros me desamarraram da cadeira, onde eu estava.
Fico quieto, quero sair daqui logo, preciso ver minha irmã e Sunny, necessito saber se minhas meninas estão bem. Os enfermeiros me ajudam a levantar, não que eu precise, já que o método que Trevor usava para me torturar era antigo e nada inovador, ou seja, ele só pensava que tinha me machucado, mas não era bem assim. Eu aguento muito mais coisas.
— Vamos ver se agora você aprende, quem é que manda aqui! — Trevor fala olhando diretamente nos meus olhos, o encaro com um sorriso de canto, apreciando a cara feia dele.
— Vamos ver né, quem sabe um dia. — Desafio, e vejo a veia em sua testa triplicar de tamanho de tanta raiva que ele tem de mim. O bom de irritar Trevor, é que é extremamente prazeroso ver seus olhos me fuzilando a cada palavra que digo. Era bom saber que eu provocava esse tremendo ódio sobre mim. O sentimento era recíproco.
— Estúpido. Levem ele para a enfermaria, antes que eu o deixe aqui mais uns dias. — Fala de modo irritado.
— Tchau, doutor. Até a qualquer momento. — Rebato sorrindo e recebo um empurrão para que eu começasse a andar.
Com a ajuda dos enfermeiros eu saio daquele local, em direção a enfermaria.
— Você tem que parar de desafiar o doutor Trevor, garoto. Saiba que foi a enfermeira Delilah que lhe ajudou, outra vez, por que se fosse por ele, você ainda estaria lá naquela sala. — Disse Liam, um dos enfermeiros que estava me ajudando.
— Ele que se foda! Ele não é autoridade nenhuma aqui nessa porra de hospital, so é um doutor ridículo que pensa que pode fazer o que quiser. — Falo não me importando se alguém estaria ouvindo ou não.
— Ok. Já entendemos que você não o suporta, agora nos deixe te ajudar, e fique quieto. — O outro enfermeiro fala, e vejo que entramos na enfermaria, onde tem uma enfermeira andando de um lado para o outro, com uma expressão preocupada e parecendo agoniada.
Delilah assim que percebe a presença de pessoas além dela, se vira em direção a porta, seus olhos se arregalaram um pouco assim que ela me vê e então vem em minha direção me ajudando a me sentar na maca.
— Muito obrigada, eu cuido do paciente agora. Podem ir descansar. — Delilah agradece aos enfermeiros, e os mesmo sai, ela vai em direção a porta a fechando, ficando apenas nós dois na enfermaria.
— Sentiu minha falta maninha? — Pergunto sorrindo para a mais velha, que me olha com raiva e penalizada ao mesmo tempo.
— Pour l'amour de Dieu [Pelo amor de Deus] você não tem jeito Damon Bellerose. Saiba que eu fiquei preocupadíssima, quando soube que você estava naquela porra de sala novamente, fiquei pensando o que meu irmão estaria passando pelas mãos do imbecil do Trevor e completamente angustiada por não poder entrar lá para te ajudar. — Fala enquanto anda rapidamente pela sala, pegando os matérias necessários para cuidar dos meus ferimentos.
— Lili, você sabe que eu aguento mais que uma torturinha de nada. Aquele imbecil não sabe nem fazer um ferimento nível médio direito. — Reviro os olhos. — E outra, se não fosse eu a estar naquela sala, seria a Sunny, e meu dever é proteger vocês duas, enquanto eu não mato aquele cara. — Delilah vem em minha direção, e olha meu rosto fixando seu olhar no meu.
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Meu doce anjo caído [FAMÍLIA BELLEROSE]🥀
RomanceLIVRO UM [FAMÍLIA BELLEROSE]🥀 (ESCREVENDO) Até onde a maldade do ser humano é capaz? Daphne se pergunta a mesma coisa, enquanto se sente traída e tendo sua dignidade tirada à força por seu tio. No passado a garota de aparência angelical foi injust...