Capítulo 11☄️

1.8K 188 135
                                    

Na quarta me encontrei morta para ir a escola

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Na quarta me encontrei morta para ir a escola. Era pedir muito para um carro me atropelar? Só de brincadeira, eu não quero realmente morrer, só queria um dia em que não preciso fazer lição alguma ou me preocupar de não entender a matéria.

Fui tão me arrastando para a sala que até Jake comentou.

– Você dormiu ontem, Vênus? – perguntou preocupado quando paramos na frente da minha sala.

Arrumei a mochila pesada nas costas.

– Dormi.

Mas sentia como se não tivesse.

– E por que você está tão cansada?

– Não sei – Dou de ombros – Acho que vou chegar em casa e dormir.

– E você comeu ontem de noite, né?

Revirei os olhos.

– Sim, Jake, eu jantei no quarto. Não suporto quando você da uma de irmão mais velho.

– Eu tô cuidando de você, sua ingrata.

– Eu sei, eu sei. Amo você por isso, mas me dá raiva que parece que eu sou a irresponsável.

– Você é.

Lhe lancei um olhar que ele logo entendeu e riu levantando as mãos para o alto como se estivesse se rendendo.

– Vejo você depois, pequena – Ele beijou minha testa e entrou no meio do molho de alunos indo para sua sala.

Entrei na sala e vi que Anne já tinha chegado, ela sorriu para mim, mas seu sorriso morreu assim que ela viu meu rosto. É, eu não deveria estar muito apresentável.

– O que aconteceu? – perguntou quando me joguei na cadeira.

– Não sei, tô cansada.

– Dormiu bem?

Dormir eu dormi, agora bem é outra questão.

Ela me olhou com pena e deu um aperto na minha mão. Cruzei os braços em cima da mesa e me deitei por cima deles. Fechei os olhos e tentei relaxar. Do nada meu coração começou a bater um pouco mais forte que o normal e eu já achei que era Deus me buscando. Fiquei um pouco feliz com isso.

Ia morrer, mas pelo menos ia descansar.

E eu ia ficar puta se eu fosse pro inferno.

Mas então ele se acalmou um pouco, o que me fez franzir o cenho. Tava tão concentrada que quando senti um toque em mim assustei. Levantei a cabeça a olhei para a mão da pessoa, foi questão de segundos para eu reconhecer e nem precisei olhar o rosto. Deitei de novo.

A mão com veias visíveis era muito familiar na minha mente. Era uma mão impossível de esquecer.

– O que você tem? – Ethan perguntou tirando o meu cabelo da frente do meu rosto e jogando pro lado.

Ethan, meu amigo de infância (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora