Capítulo 26☄️

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Sento na cadeira de uma de nossas salas de jantar

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Sento na cadeira de uma de nossas salas de jantar. Depois de hoje mais cedo não vi o Thiago falando nem com o Renan nem olhando para a Vênus, ele deve ter entendido.

Meu pai está sentado na minha frente e minha mãe como a rainha da casa está na ponta.

Meus pais convocaram uma reunião em família. Não estou aflito, porque não fiz nada de errado para levar alguma bronca, mas estou curioso com o motivo.

Quando fazemos essa reunião é sempre para discutirmos sobre algo, sendo bom ou ruim.

Meu pai olha para minha mãe, então percebo que é ela que começará falando.

- Então, seu pai estava pensando em adotar um cachorro, para cuidar da guarda da casa. Um conhecido dele mandou o caso de um Pastor Alemão precisando de um lar.

Adotar um cachorro de raça? É difícil ver isso.

- O cachorro é todo treinado, adestrado e um ótimo segurança - Meu pai fala

- Por que ele está pra adotar? - pergunto

- A Dona dele morreu, e a família não quis mais.

Coitadinho.

- Por que ele é agressivo e antisocial, não gosta de ninguém da família além dessa dona dele - minha mãe me olha com a clara expressão de "o seu pai perdeu a cabeça".

- Mas ele é um ótimo guarda - Meu pai fala para minha mãe e se vira pra mim - Ele estava junto com a dona quando ela foi atacada, os bandidos atiraram na mulher na sua frente.

- E os caras, como estão? - pergunto

- um morreu, os outro se feriu. -

Morto. Ah.

- Por isso eu acho que seu pai está louco, o cachorro vai atacar a gente.

- É só deixar ele quieto no canto dele.

A minha mãe suspira e pressiona a têmpora.

- O que você acha, filho? - Me pergunta.

- Eu acho uma boa ideia. Eu gosto de animais e imagino que se conquistarmos a confiança dele, ele não vai nos atacar.

Pelo menos eu espero que não.

Meu pai sorri feliz.

- Aí Henrique, por que seu filho tinha que ser tão igual você? - Minha mãe se levanta da mesa e sai andando comentando "por que eles são assim?"

No dia seguinte o cachorro foi entregue na nossa casa. Ele saiu do carro segurado na coleira e com uma fucinheira na cara. Minha mãe e meu pai estavam parados do meu lado, todos estáticos enquanto assistíamos o cachorro olhar em volta no nosso quintal. Ele cheirou a grama e então finalmente fixou o olhar em nós.

Ethan, meu amigo de infância (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora