𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟓

157 19 13
                                    

𝐘𝐄𝐉𝐈

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐘𝐄𝐉𝐈

— Não entendo. — murmurei no telefone, tentando permanecer calma. — Não recebi nenhum recado sobre esse aumento.

— Eu sei, srta. Hwang. Só recebemos as instruções há dois dias, e é por isso que estou ligando para informar da mudança.

Engoli o nó em minha garganta. Quatrocentos dólares a mais por mês. Eu precisava pagar quatrocentos dólares a mais.

— Você me ouviu, srta. Hwang?

— Desculpe... Poderia repetir?

— Eu disse que a nova taxa começará a ser cobrada no dia primeiro.

Olhei para o calendário. Era daqui a duas semanas.

— Isso é legal?

A mulher no telefone suspirou, compreendendo.

— É uma instituição privada, srta. Manoban. Uma das melhores da cidade, mas têm suas próprias regras. Há outros
lugares onde você pode procurar para mudar sua tia, uns que são administrados pelo governo com taxas fixas.

— Não — insisti. — Não quero fazer isso. Ela está muito bem cuidada e
adaptada.

— Os funcionários são os melhores. Há
outros quartos, semiparticulares, nos
quais você poderia colocá-la.

Esfreguei minha cabeça com frustração. Aqueles quartos não tinham uma vista do jardim, ou um espaço para os cavaletes e os livros de arte de Jane. Ela ficaria muito infeliz e perdida. Eu precisava mantê-la no quarto particular, independentemente do quanto custasse.

O sr. Choi entrou no escritório, olhando para mim. Hesitei antes de dizer alguma coisa, incerta se ele iria parar, mas ele continuou andando e entrou em sua sala, fechando a porta com um clique discreto. Ele não me vira, não que o fizesse normalmente, a menos que fosse para gritar ou xingar, então eu só poderia presumir que a ligação estranha que ele fez tivesse sido aceitável.

— Srta. Hwang?

— Desculpe. Estou no trabalho, e meu chefe chegou.

— Você tem mais alguma pergunta?

Eu queria gritar para ela e dizer: Sim! De onde acha que posso tirar mais quatrocentos dólares para dar a você?, mas eu sabia que seria inútil. Ela trabalhava no departamento de contabilidade; não participava das decisões.

— No momento, não.

— Você tem nosso número.

— Sim, obrigada. — Desliguei. Eles certamente tinham o meu número. Olhei para minha mesa e minha mente foi longe por um instante. Eles me pagavam bem na Yang Inc. — eu era uma das assistentes pessoais mais bem pagas porque trabalhava para o sr. Choi. Era horrível trabalhar com ele — seu desgosto por mim era óbvio. No entanto, eu o fazia porque me dava dinheiro extra, o que ia tudo para Jane Park.

The Contract - YeonjiOnde histórias criam vida. Descubra agora