— Nos dê licença, Lorde Cregan. — Aemond se dirigiu ao mais velho, com sua típica carranca intimidadora.— Certo, lhe vejo em breve Luke. — Se despediu do mais novo com um sorriso galanteador, não demorando para voltar para dentro do salão.
— O que você está fazendo? — Lucerys perguntou a Aemond, que o encarou de volta, parte de si estava incrédulo com aquilo, mas ele não demonstraria de forma alguma.
— O que eu estou fazendo?! O que você está fazendo Lucerys? Flertando com um homem que é sete anos mais velho que você? Que já tem um filho? Que já teve uma esposa que morreu no parto? — O mais velho praticamente jogava as palavras em sua cara, deixando Luke surpreso com coisas que ele ao menos fazia ideia, mas mesmo assim não se deixaria abalar tão facilmente. — Você tem quatorze anos apenas, é um garoto que acabou de entrar na fase mais complexa da vida , não pode sair se jogando para cima das pessoas!
O futuro senhor das marés revirou os olhos enquanto escutava os esculachos que eram para ser dados por Daemon, e não por Aemond.
— Está com ciúmes por acaso? — Franziu o cenho, cruzando os braços em frente ao peito, enquanto deixava um sorriso debochado brotar em seu rosto. — Porque não vejo necessidade de você me lembrar minha idade.
Aquele foi o xeque-mate do garoto, porque não recebeu resposta alguma de seu tio, ele ficou quieto pelo menos por trinta segundos.
— Não é ciúmes, apenas quero que você preserve sua virgindade e não saía por aí se abrindo para qualquer um que apareça em sua frente. — Lucerys se afastou do parapeito, agora caminhando para mais perto de Aemond.
— Eu sei o motivo de você me querer fora por cinco anos. — O próprio Lucerys não sabia de onde havia saído tanta coragem ao ponto de peitar seu tio, jogando coisas que estavam entaladas em sua garganta na face do mais velho. — Você quase está cedendo, não está suportando mais o fato de não poder me tocar. Isso é estranho se levarmos em consideração a minha idade, mas eu não me importo nem um pouco com isto!
Riu de escárnio, ele sabia que seu tio tinha seus princípios, e não o tocaria antes de sua maior idade. Mas ele não poderia evitar, ele sabia claramente o que sentia por seu tio, o seu corpo clamava pelo dele. E ele queria ser retribuído.
— Você está completamente sedento, não me aguenta por perto por ao menos dez minutos. — Talvez fora o copo de vinho que Jacaerys lhe ofereceu escondido em um momento propício da festa, ele deve ter servido para que Lucerys finalmente caísse na real. — Você fala tanto de minha idade que é isto e aquilo, mas deveria olhar a si próprio. Eu sei que quando você tinha essa idade já acompanhava seu irmão bêbado pela Rua da Seda!
— É. Sim, eu já frequentava lugares como aquele quando eu tinha a sua idade. — Respondeu, também se aproximando de Lucerys. — E eu me arrependo profundamente, por isso estou preservando tanto por sua inocência!
O empurrou contra a parede, ficando com o corpo praticamente colado com o dele.
— E mais uma vez você está certo, o seu pensamento sobre o motivo de eu o querer fora por cinco anos está corretíssimo. — Riu de lado, segurando a mandíbula do garoto e a puxando em sua direção. — Então, por favor, colabore.
Enfim se afastou do garoto bruscamente.
Voltando a caminhar para dentro do salão, deixando um Lucerys ofegante e confuso para trás.Ambos naquele momento estavam lidando com seus sentimentos, Lucerys com seus hormônios a flor da pele gritando por o contato físico e proibido de seu tio.
E o jovem Aemond sem entender o porquê de sua maldita paixão louca por seu sobrinho vir a tona tão desgraçadamente. Ele odiava se sentir daquela forma, especialmente por ele ser o responsável de sua cegueira de um de seus olhos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Generation of Dragons
أدب تاريخيApós quase ser morto por seu tio, Aemond Targaryen, junto com seu dragão Arrax, Lucerys voltou para a pedra do dragão com sua cabeça a mil. O garoto não queria derramamento de sangue, muito menos ver pessoas importantes em sua vida morrerem. Com e...