É uma tal história de mergulhar em histórias. A gente se afoga nelas e deixa o resto da vida no lugar certo: lá no esquecimento.
Sem direito a salva-vidas, e tampouco há necessidade de um. Morrer afogado também é uma forma de levar a vida.
Mas lugar de gente é na terra. Cedo ou tarde, a maré nos traz de volta. O que ficara no esquecimento, vem à tona. E você, a contragosto, renasce. Quem nos dera ter morada no oceano.
Quem me dera ser sereia.
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Todas as Sereias são Perversas
PoesíaColetânea de textos reflexivos. Obra revoltada, insolente e perturbada. Apesar dos pesares, nem tudo aqui é só acidez - também há espaço para resiliência. Escrita por alter egos, esconde em suas profundezas ideias nas quais o leitor corre o risco d...