Victor Augusto. São Paulo, Brasil.
Meu despertador tocou as sete da manhã. Coloquei esse horário pra não perder a hora do café. Se tem uma coisa que gosto fora a Alfa é café de Hotel, pra mim é uma coisa maravilhosa.
Coloquei uma roupa mais causal simples só pro café, jaja o dia começa e eu voltaria ao meu terno.
ㅡ bom dia Victor. ㅡVini disse ao me ver. Me sentei na mesa e olhei em volta procurando a Taináㅡ ela já tomou café e foi organizar umas coisas pra enviar no email da Alfa. ㅡme explicou ao perceber que eu estava procurando a mesma.
ㅡ entendi, qual a boa de hoje? ㅡperguntei.
ㅡ nada demais, só fechar alguns contratos importantes, e sábado teremos o dia livre, marquei uma festa com camarote pra nós.
ㅡencarei ele serioㅡ em nenhum momento te convidei querido, vou e Tainá, se quiser vc vai também. ㅡo olhei bravo. Que muleke ousado mano.ㅡ Vinicius vc e o Gustavo se merecem, dois grossos estúpidos.
ㅡ por isso ele é meu duo, você não entenderia essas coisas, todo serio e chato.
ㅡ amigão sou um empresário, não tem condições viver em balada igual vocês dois caralho. ㅡsuspirei. Porra todo sábado balada, não param nunca IMPOSSIVEL.
ㅡ isso se chama viver a vida, a gente vive em festa e tu dentro de um escritório trancado. ㅡdebochouㅡ mais aí, vamos nessa vai Victor, vai ter camarote pra nós, nem precisa você se misturar com a galera.
ㅡ se hoje resolvermos tudo que tem pra resolver, eu vou pra festa amanhã, mais vamos voltar cedo porque temos o Met Gala no domingo e eu não posso perder. Fechado? ㅡestendi a mão e ele retribuiu apertando minha mão. Ele me olhava com o típico olhar desafiador, que não metia medo em ninguém.
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[10:20 AM]Andávamos por toda cidade, era a segunda empresa que íamos pra fechar contrato ou resolver certos problemas que aconteciam geralmente. Olhei a minha agenda que a Tainá organizou, e puta merda só sábado mesmo de descanso, isso se algo não acontecesse e eu ter que resolver de última hora, o que claramente não duvido.
Estávamos a caminho da filial de São Paulo, ver como andava tudo, se tinha algum problema, enfim coisas mais simples do dia a dia que geralmente faço em Las Vegas, quem cuida das filiais de fora é o André, ele me deu os relatórios da semana, e na Filial de São Paulo, tinha um breve problema, aproveitei que estaria aqui e pedi a ele que eu resolvesse pessoalmente, colocar ordem nas minhas empresas.
Chegamos.
Estou impressionado, o visual estava adequado, a um mês passou por uma reforma brusca, a filial de São Paulo e a de Santa Catarina se não me engano, investimos três milhões em cada uma pra ser uma reforma digna, pelo menos o visual e a decoração estavam agradáveis e bonitos.
O problema era com um funcionário da empresa mesmo, aparentemente pediu aumento não pode receber e possivelmente estava pegando certas quantias de dinheiro por fora, mais se isso for verdade acabaria agora.
ㅡ olá sejam bem vindos. ㅡum robô verde se aproximou de nós, a mesma coisa do Ryle, só mudava sua cor e alguns detalhes douradosㅡ seja bem vindo Chefe Victor. ㅡencarei o Vinicius seriamente. Como assim chefe Victot cara? esses robôs tem conexão por telepatia caralho? que odio.
ㅡ onde esta o Jhonny...é... ㅡnao sabia seu nome e travei.
ㅡ Steven, chefe muito prazer.
ㅡ Jhonny está a espera de vocês em seu escritório, podem me acompanhar por favor.
O seguimos. Por algum motivo esse robô quis voar de todas as formas perto da Tainá, esse mulher parece que tem mel, não é possível, se bobear até a Hallie me troca por ela.
Steven abriu a porta, Jhonny estava de pé sorridente. Ele era um grande amigo do meu pai, o coloquei como chefe da filial de São Paulo porque depois da principal era a mais famosa no Brasil, além dele ser uma pessoa de confiança extrema pra mim, e parcialmente esse cargo pedia alguém assim, ele não era tão velho assim, trinta anos no máximo, além de fazer academia e ter um corpo definidissomo, não tão exagerado o suficiente pra atrair olhares maliciosos de mulheres.
ㅡ Victor é um prazer te rever. ㅡme abraçou e eu retribui esse abraço. Raro mais acontecia.
ㅡ é um prazer também Jhonny. Esse são Vinicius e Tainá, meus funcionários pessoais. ㅡele cumprimentou Vinicius com o típico aperto de mão e na Tainá um olhar de interesse e um beijo na bochecha.
Ela se sentou com o Vinicius na poltrona que tinha um pouco afastada da mesa central, e eu me sentei na cadeira a frente de Jhon.
ㅡ me diz o que realmente aconteceu em relação ao funcionário Jhonny, quero saber tudo pra dar a decisão final.
ㅡ é um funcionário péssimo Victor já começa por aí. Ele veio me pedir aumento, na primeira vez todos receberam porque foi o lançamento do Espelho cinco e foi um sucesso por aqui, então tivemos a oportunidade de aumentar. Mais dessa vez ele queria só pra ele, e obviamente neguei. Passado uns dois dias, meu contador veio me dizendo que as contas não batiam, e estamos desconfiando dele, porque de todos é o único que tem motivos Victor. ㅡencerrou com uma cara nada boa.
ㅡ tem câmeras de segurança aqui? ㅡVinicius perguntou.
ㅡ sim tem, olhei as câmeras com meu contador e não tinha nada.
ㅡ eu quero olhar, posso? ㅡTaina perguntou me olhando. Fitei a mesma e ficamos nos encarando por dois segundos mais pareciam duas horas, sentia meu corpo congelar, porque encarar a Tainá era algo tão tenso pra mim? justo eu, Victor Augusto, de todas pessoas ela era a única que parecia ter poder sobre mim, e eu odeio ter que admitir essa merda.
ㅡ pode. ㅡfalei por fim tirando meu olhar dela, porque se eu continuasse a olhando não responderia por meus atos.
Jhonny nos levou a cabine das câmeras.
Taina e Vinicius tomaram a frente, mais a Tainá do que esse idiota mesmo.
ㅡ esse é o funcionário? ㅡperguntou apontando para uma pessoa no fundo do corredor do cofre da empresa, que ficava uma parte do dinheiro que a filial recebia, esse cofre ficava localizado em uma sala no andar depois do terrio onde tinha o estacionamento interno, só tinha acesso o braço direito, e o chefe e quem ele liberasse também.
ㅡ é ele mesmo moça. ㅡfalou surpreso. Estávamos a uma hora olhando essas merdas, finalmente achamos algo.
ㅡ tenho que resolver outras coisas Jhonny, quero esse cara demitido e bem longe daqui. Tainá passa o contato do meu advogado, quero cada centavo que ele tirou da minha filial. Até mais Jhonny. ㅡparamos ao hall de entrada e ele me abraçou.
Saímos da empresa, e fomos pro próximo b.o pra resolver mais antes iríamos almoçar, eu bem que queria dormir mais não posso...
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𝘽𝙪𝙨𝙞𝙣𝙚𝙨𝙨 𝙇𝙤𝙫𝙚 (Loud Coringa/Tainá Costa)
RomanceVictor Augusto de 24 anos, após seu pai falecer, ficou responsável por todo seu império, além de todo dinheiro da conta bancária receberia também sua empresa de tecnologia para liderar e cuidar, Alfa Tech, ele sabia que nao seria facil, mais para ho...