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Tainá Costa. Las Vegas, Nevada.

Cheguei ao orfanato e o ambiente era tão agradável, não era um local tão grande mais também não era de tão ruim, e as crianças pareciam ser bem tratadas por aqui.

A estrutura do lugar era boa e bem cuidada, provavelmente as crianças ajudam nessa parte, não duvido.

ㅡ as meninas ficaram muito felizes com as doações! ㅡBruna disse entrando novamente na sala onde havia me deixado a alguns minutos para levar as doações pras crianças, que nesse momento estavam estudando pelo o que parecia.

ㅡ eu fico muito feliz! ㅡfalei com um sorriso sincero.

ㅡ quer conhecer o Orfanato? Se tiver tempo claro. ㅡperguntou.

ㅡ quero sim, mais precisa ser rápido tenho um compromisso importante! ㅡavisei me levantando do sofá e a seguindo.

Passamos primeiro pela cozinha, as cores da casa eram neutras, como azul marinho e bege, eram as cores padrões do lugar. Muito bonito por sinal, quem teve a iniciativa de montar esse lugar tem bom gosto.

ㅡ aqui é o pátio, onde as crianças brincam, já as meninas mais velhas ficam em outro lugar separado para não ocorrer acidentes!
ㅡexplicou.

Era real um lugar grande e espaçoso, sem contar no escorregador, e tais brinquedos que estamos acostumados.

Fomos a caminho da sala novamente para subir aos quartos.
A casa era cheia de quadros, mais um em especial chamou minha atenção. Era uma garota e um homem aparentemente mais velho que a menina, eles estavam sorrindo na foto e pareciam felizes.

ㅡ quem são, Bruna? ㅡperguntei a loira que me acompanhava.

ㅡ esse é o Théo o dono do orfanato e sua filha, Clara.

ㅡ Theo do que exatamente? ㅡperguntei suando frio de nervoso.

Theo Camilo!

Tossi nervosa sentindo minhas pernas bambas.

ㅡ a filha dele como se chama? o sobrenome na verdade!

ㅡ Camilo também, porque Tainá? Você parece nervosa.
ㅡela perguntou apoiando suas mãos sobre minhas costas.

ㅡ pode pegar um copo de água pra mim por favor?
ㅡela assentiu e saiu de perto de mim rumo a cozinha.

Peguei meu celular rapidamente na bolsa e coloquei na câmera.

Tirei foto do quatro e guardei meu celular na bolsa novamente.

Eu preciso sair daqui o mais rápido possível.

Corri para a sala e abri a porta, por sorte estava destrancada geralmente eles não deixam, mais com a minha visita que estavam acostumados eles deixaram.

Encostei o portão e segui para a cafeteria mais próxima que tinha da onde eu estava.

Preciso conversar com ele sobre isso.

[...]

ㅡ finalmente Vinícius. ㅡfalei após estar sentada a exatos trinta minutos esperando esse bendito ser chegar.

ㅡ eu estava ocupado, tô tendo que resolver umas coisas da Alfa importantes que não podem deixar pra quando o Victor voltar.
ㅡele explicou se sentando na cadeira.

ㅡ é pode me dizer o nome da Clara completo?

ㅡ a Clara que trabalha como recepcionista na Alfa?

ㅡ por acaso tem outra?

ㅡ estúpida! O nome dela é Clara Camilo, quando a contratei achei graça por ser o mesmo nome da família do Victor, mais o tanto de Camilo que existe pelo mundo! ㅡdeu de ombros.

ㅡ olha isso Vinícius. ㅡentreguei meu celular desbloqueado já com a foto do quadro.

Ele pegou a foto sem ligar mais quando olhou seus olhos arregalaram e foram direcionados a mim.

ㅡ é o Theo e a Clara? Só que aqui ela está menor, né?

ㅡ é a Clara pequena mesmo? ㅡperguntei para confirmar.

ㅡ sim, sei porque quando fomos contratar vocês, pedimos a foto de quando era pequena, lembra? ㅡassenti que sim pra por na carteira de vocês.

ㅡ ela é filha do Theo, e tenho certeza absoluta que eles estão tramando alguma coisa Vinícius! Sinto um presentimento ruim desde que a conheci, mais sei lá poderia ser coisa da minha cabeça.

ㅡ o que a gente faz? ㅡele perguntou como seu eu fosse saber.

ㅡ não sei, mais eles ter um orfanato é algo estranho, a família Camilo é rica demais! Ok, pode ser uma atitude caridosa, mais depois do que ele fez contra o sobrinho, duvido muito.

ㅡ eu concordo com você! Você foi fazer o que nesse orfanato?
mal lhe pergunte, só curiosidade mesmo. ㅡele disse me entregando o celular.

ㅡ doações de roupa, e nisso a Bruna que é a cuidadora me levou pra um tour e eu acabei vendo o quadro com essa foto.
ㅡexpliquei.

ㅡ tá, precisamos pensar como agir daqui pra frente! Se eles forem armar algo vai ser agora que o Victor está na cadeia, certo?
ㅡassenti o encarandoㅡ vamos visitar ele? o horário é daqui a pouco, eu iria sozinho mais agora vamos nos dois.

ㅡ vamos então!

Deixei o dinheiro do meu café na mesa. Levantamos e fomos pro carro do Vinícius, pra irmos a delegacia.

𝘽𝙪𝙨𝙞𝙣𝙚𝙨𝙨 𝙇𝙤𝙫𝙚 (Loud Coringa/Tainá Costa)Onde histórias criam vida. Descubra agora