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Victor Augusto. Las Vegas, Nevada.

ㅡ o que você está fazendo aqui? ㅡperguntei furioso me aproximando devagar dele sem acreditar no que eu via.

Theo, Theo Camilo, meu tio, irmão do meu pai que o odiava com todas as forças por sempre dizer sem medo que o seu irmão era o preferido da família dos meus avós, e depois das maldades que ele fez foi esquecido e ignorado por toda família. Foi expulso da família Augusto Camilo.

Ele havia sumido por muitos anos, cresci jurando que ele estava morto o que realmente poderia ter acontecido, nunca fez falta em um churrasco de família.

ㅡ meu sobrinho querido! Como é bom rever você, uma pena ser nessa situação. ㅡdisse falso. Continuava com a mesma aparencia de psicopata de sempre, só estava mais velho que antes.

ㅡ porque você está fazendo isso, seu infeliz? ㅡperguntei tentando manter a calma a todo custo, não podia me descontrolar.

ㅡ você matou seu pai, eu precisava fazer justiça pelo meu querido irmão, Victor. ㅡdisse fingindo tristeza. Eu vou arrebentar esse cara na porrada.

ㅡ você sempre o odiou, CALA A BOCA SEU MERDA! ㅡgritei me exaltando.

ㅡ paro a gritaria dentro da minha sala senhor Victor, mantenha a calma e a postura! ㅡo delegado se pronunciou me encarando sério.

ㅡ calma? esse infeliz está tentando destruir a minha vida e você me pede calma? Se foder. ㅡdisse irritado. Mais no mesmo segundo percebi a merda que havia feito. Droga.

Encarei Henrique que me olhava assustado e frustrado.

ㅡ como é? ㅡele perguntou tentando saber se realmente havia dito aquiloㅡ você está preso por desacato a autoridade! Levem ele, descansar a mente por uma noite hoje. ㅡele disse fazendo meu coração gelar.

ㅡ O que? eu estou nervoso e tenho direito de me exaltar, nada disso! ㅡdois homens pegaram no meu braçoㅡ ME SOLTEM PORRA, ME SOLTEM CARALHO. ㅡgritei furioso. Percebi Henrique desesperado na sala do Delegado, e ele tentava conversar com ele de alguma forma.

Saímos da sala e eu gritava incessante para me soltarem. Vinícius e Tainá estavam na sala de espera e me olharam sem entender nada e confuso.

Inferno, não acredito no que está acontecendo.

Eles me jogaram em uma cela vazia, e escura e saíram.

Tudo fedia aqui, era nojento e horroroso. Quero minha casa, que odio, que inferno.

O mais incrível era o sorriso de Theo ao me ver indo preso, parecia que ele havia conseguido o que queria.

DESGRAÇADO. Gritei dando um murro na parede.







𝘽𝙪𝙨𝙞𝙣𝙚𝙨𝙨 𝙇𝙤𝙫𝙚 (Loud Coringa/Tainá Costa)Onde histórias criam vida. Descubra agora