20.

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Momentos antes|
Pov naomi

Estava começando a me irritar com essa casa, por culpa dela não consigo encontrar onde Arizona esta. Vejo uma porta entre aberta e paro ao ouvir uma voz de homem.

— Vai empurrar a verdade para debaixo do tapete mesmo? - um homem diz.

Pela brecha da porta, vejo Callie já arrumada de frente para a figura alta.

Com uma voz fina, Calliope fala:

— Olha amor, eu me fingi de difícil no inicio porquê era um plano para te conquistar e te da o golpe do baú. E se não desse certo eu ia vazar na mídia que Carina te traiu e não o contrário.

—  Eu sei, você sabe o que eu quis dizer.

— Eu só quero esquecer isso agora, Mark.

Uau.

Continuo à procura de Arizona, a todo tempo pensando no que fazer com essa informação.

O certo é falar para Arizona onde esta se metendo.

— Você viu a Arizona, Amélia? - pergunto perto da escada.

—  Tá se preparando pra entrar, por quê?

— Tem algo que ela precisa saber.

Amélia me analisa e por fim me puxa até a cozinha.

— Me ajuda ali na dispensa? Preciso pegar um biscoito.

Entramos na dispensa, subo no banco e me estico para pegar o pacote.

Um barulho de tranca. Ela me trancou.

Um dos funcionários me soltou, mas já era tarde demais. Ela estava sorrindo, tão feliz que fiquei sem coragem para contar.

— Arizona? - a chamo quando ela pega água.

— Onde estava? Não te vi.

Suspiro e crio coragem.

— Antes do casamento eu ouvir uma conversa da Callie com um homem...um tal de Mark. - conto desde do começo o que aconteceu.

O sorriso de Arizona se desfez, seus olhos escureceram. Seu sangue estava fervendo e ela tentava se manter em si. Ela direcionou o olhar para um ponto específico e saiu como se nada tivesse acontecido.

Ela evitou a esposa pelo resto da noite

Agora|
Pov Arizona.

— Eu te pedi para deixar bem escondido de mim. DROGA!

Lágrimas involuntárias escorrem por meu rosto. Lágrimas que abriram as feridas novamente.

Soco a parede pelo silêncio.
Pelo fingimento.
Pela enganação.

Soco novamente, soco até minha mão não aguentar.

Ela continua ali, me olhando com os olhos arregalados. Olhos de quem foi pega.

— A-arizona?

Eu queria que ela falasse algo, mas a sua voz reabasteceu todo o ódio que eu havia posto para fora. Despejo minha raiva ao olhá-la.

— Para que fazer isso? Fingiu me amar quando só queria meu dinheiro.

Cuspo as palavras sem emoção.

—  Eu não fingir. Eu te amo.

— Parabéns, você conseguiu.

— Arizona me ouve, por favor. - implorou ao choros. — Eu te amo, droga! Eu te amo.

All out of lustOnde histórias criam vida. Descubra agora