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Pov arizona

Em posição de índio no tapete da sala, com um pote de pipoca sendo desgostado por mim enquanto lia  um rascunho de promessas acessíveis e capacitados de serem cumpridas por mim em meu mandato como prefeita. Três ideias são descartadas, aprimorando melhor foram ficando nítido que são quase impossíveis de serem realizadas. Movimentos na escada me chamam a atenção, viro meu rosto para o ponto barulhento, e a vejo descendo os degraus em passos tão delicados. Seus cabelos se movimentando tão lentamente. Retorno a consciência e tudo que em minha visão era vista em câmera lenta, tem sua velocidade normal.

Pego impulso e me levanto em um pulo. Caminho em sua direção, que por coincidência vinha para minha.

—  Eu teria a honra de saber aonde a jovem donzela indefesa está indo? - brinco me contendo de um possível ciúmes.

— Eu vou ao encontro com Kai...

Franzo a sobrancelha.

— E a Amélia. Amy deu na telha de querer de qualquer forma um jantar para eu conhecer melhor elu. Tudo bem por você eu ir só? - completa.

Involuntariamente abro um sorrio ao perceber seu processo, a uns dias atrás não estaria perguntando.

— Claro, bom encontro. Mark está vindo me ajudar em questão das promessas no discurso.

Ela parece se incomodar com algo que foi dito.

— O que foi?

— Nada... só que as pessoas acreditam em um futuro melhor, e promessas falsas é algo tão desonesto a fazer com os cidadãos.

— Eu penso como você, todas as promessas  serão cumprida. Eu estava exatamente excluindo os itens que eu penso não ser possível de se realizar, porque eu odeio  mentiras.

— A que nível você odeia mentiras? - pergunta com interesse. Sua voz saiu trêmula.

— Extremo. Mentiras é o pior erro que um ser humano pode fazer nesse mundo. Imperdoável.

Callie coça a garganta, indicando nervosismo. Levo uma susto ao sentir seus lábios colidirem com os meus. Ainda tentando associar direito o que aconteceu a vejo ir. Corro até a janela e vejo o nosso — meu — motorista retirando o carro. Me apresso a ir até sua junção e por pouco não a alcanço.

Cravo meus dedos em sua cintura, tomando posse para mim. Ataco seus lábios com fúria. Encerro com um puxar de lábios.

— Terminei o que começou antes de correr.

Ela abriu a boca para falar, mas as palavras não saíram.

[...]

Minha mente era um cofre de pensamentos e hipóteses. Meu cérebro borbulhava como se estivesse fervendo uma sopa. Eu tentava me convencer que não havia motivos para ciúmes mas a nossa mente é a nossa pior inimiga.

— Ah, chega! - balanço a cabeça em uma tentativa falha de afastar os pensamentos.

E finalmente se afastam quando Tim aparece todo vestido com uma cesta de piquenique nas mãos.

— Mãe, pode me levar naquele parque? - pergunta após me soldar.

— Hum, vai encontrar quem lá?

— Bryan, quem mais poderia ser? - sorrir. — E então, pode?

— Vou me trocar e te levo, pode ser? - ele assenti se sentando no sofá.

Subo para meu quarto em passos largos. Sem demorar muito escolho um par de roupa confortável. Entramos no carro, o levo até o parque, encontrando Bryan na espera dele. O cumprimento e logo me despedir dos dois e fui embora.

All out of lustOnde histórias criam vida. Descubra agora