❛- A lua está linda hoje
- Mas hoje é lua nova, Mike, o que isso quer dizer?
- Nada, Morg. ❛
Morgan Carter se sentia um tanto quanto perdida por conta de sua nova estadia em Hawkins. A menina que costumava morar em Paris, sofreu constantemente por c...
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NICK WHITE ESTAVA DEITADO NO CHÃO DO HOSPITAL. O menino se encontrava completamente perdido, frustado. Lágrimas escorriam pelo seu rosto, sem se importar com o barulho de seu choro. Se algum monstro entrasse na sala, ele cederia à morte, afinal ele era o culpado por tudo aquilo que acontecia.
Nick White se odiava com todas as forças existentes nele, e agora se odiava mais ainda por ter matado seu próprio pai. Ok, Morgan começou o atacando, mas aquilo poderia ser desculpado uma simples desculpa de auto-defesa. Agora, Nick agiu por pura imprudência, e a culpa caía em cima dele. O jogo tinha virado.
Nick se encontrava sem base, e por mais que Henry não fosse lá a melhor pessoa do mundo, ele ainda era seu pai, sua família, e a única pessoa com quem ele podia falar, já que também Henry era a única alma viva com quem Nick convivia, o que para ser sincera, não era um paraíso.
Nick respirou fundo, olhou para o para o lado viu o corpo de seu pai despojado pelo chão, sangrado, morto. Sua culpa. Ele havia falhado e errado, de novo, de novo e de novo. Sempre assim. Ele se odiava, ele nunca fazia nada certo e pensar em si próprio, e em seus erros doía. Doía e o dava vontade de vomitar todos os seus órgãos para fora, pois tinha nojo de si.
Tinha nojo de sua aparência, nojo de seus feitos e desfeitos. Nojo de tudo. Tudo que Nick Withe desejava, era aquilo que muitos temiam: a morte. Suas tentativas, mesmo de morte, sempre eram falhas, nem nisso ele conseguia ser bom. Nick agora, pensava em todas suas boas e péssimas memórias. Todo aquele tempo em que ele ficou preso no laboratório, e claro, não poderia se esquecer da sua vasta ida ao fliperama e seu conflito inesquecível com o menino de cabelos pretos.
Aquilo era algo que Nick achava no mínimo engraçado, bem pelo menos isso. Olhando para trás, o que ele poderia fazer agora? Nada. Como sempre. A morte é irreversível, ninguém sabe e nem mesmo pode enganar a morte. Henry estava morto e Nick não podia fazer nada, a não sentir a culpa cair, e abraça-la de bom grado por aceitar ser importante como era.
Quando a ficha de sua inutilidade, de novo, caiu, o menino se levantou e começou a andar pela sala, que agora estava um tanto quanto diferente do momento anterior. Seu objetivo era se entregar para um dos monstros, mas agora, era outro.
Na visão de Nick, não havia um enorme buraco gosmento na parede antes, aquilo costumava ser apenas uma parede normal, certo? De qualquer forma, o White não se importava, e jurava que tal buraco era um simples convite para sua morte. "Isso" Ele pensava, teria finalmente conseguido aquilo que sempre quis? O descanso eterno de Nick White finalmente havia chegado, e ele mal podia esperar por isso!
