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O LABORATÓRIO

ALGUNS MINUTOS APÓS MORG E MIKE FALHAREM NA TENTATIVA DE FAZER WILL VOLTAR AO NORMAL, JOYCE SAIU DO LOCAL CHEIO DE CIPÓS E O GAROTO FOI DIRETAMENTE LEVADO AO LABORATÓRIO

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ALGUNS MINUTOS APÓS MORG E MIKE FALHAREM NA TENTATIVA DE FAZER WILL VOLTAR AO NORMAL, JOYCE SAIU DO LOCAL CHEIO DE CIPÓS E O GAROTO FOI DIRETAMENTE LEVADO AO LABORATÓRIO. Na entrada do edifício, Morgan paralisou. A menina não conseguia acreditar no que estava vendo: um local completamente igual ao qual ela havia fugido anteriormente. Ela estar entrando bem ali, seria suicídio? Mike, percebendo o desconforto da menina, estendeu-lhe a mão como forma de apoio.

A garota então, apertou fortemente a mão de Mike, e entrou no local com a companhia de todos. Porém, quando Morgan passou pela recepção, ela avistou cabelos semelhantes à cabelos conhecidos, avistou uma face conhecida e agradeceu aos Deus pela mesma não ter notado sua presença. Bem, na verdade Morgan não tinha certeza de que aquele era realmente quem ela imaginava que era, e diante de toda a correria pela salvação de Will, que agora se contorcia em uma maca hospitalar, a garota acabou deixando de lado a possibilidade de Papa estar nas redondezas.

O que Morgan não sabia, era que em alguns andares abaixo aquele que a menina se encontrava, alguém conhecido por ela, por socorro gritava.

Will urrava de dor. O garoto dizia e repetia que seu corpo doía por inteiro, além de haver um sentimento de queimação pelo mesmo, por mais que queimaduras não fossem presentes na pele do garoto. Algo como sonífero foi injetado no braço do garoto, o que fez com que o mesmo caísse em um sono profundo. Os médicos levaram Joyce para uma outra sala, onde pudessem conversar melhor sobre o caso de Byers. Tudo que Morgan queria saber, era o que estava acontecendo com Will, mas essa curiosidade foi deixada de lado assim que a garota, antes sentada ao lado de Mike na sala do laboratório, agora se encontrava em um lugar completamente preto.

A menina olhava por todos os lados, mas não via nada. Após alguns minutos andando para todos os lados possíveis em busca de alguma saída descente, a menina avistou um alguém. Aquele alguém que ela estava fugindo durante dias, e estava até estranhando o desaparecimento repentino da figura. Sim, era ele, o espião.

Porém, 13 parecia diferente, o garoto parecia extremamente doente, diferentemente das outras vezes que a dupla havia se encontrado. Parecia que o garoto havia guiado Morgan para sua mente ou algo parecido. Como se 13 quisesse que Morgan visse o que ela estava vendo. Quanto mais Morgan se aproximava de 13, mais nervosa a menina ficava. A garota pôde notar que o menino estava em uma roupa hospitalar, e que seus braços e pernas, não pareciam exatamente saudáveis. Morgan, quando perto suficiente do garoto, se abaixou ao seu lado, sabendo que qualquer tentativa vindo do mesmo de machucá-la, seria em vão.

- Ele me pegou. - Dizia o garoto.

- O monstro das sombras? - Perguntou Morgan.

- Quem? - Perguntou o menino de cabelos castanhos, claramente não entendendo ao que a garota estava se referindo. - O meu pai. Ten, você está me ouvindo? - Perguntou percebendo o olhar distante da menina. - Você precisa fugir, o mal que reina por aqui não vai ceder tão cedo e meu pai quer tê-la novamente. Ele não se contém com o experimento fracassado. - Dizia enquanto abafava uma risada enquanto apontava para si mesmo. - Eu não consigo mais aguentar as punições deles por fingir não saber fazer o que eu sei. O ataque está previsto para hoje ao anoitecer, cuide dos garotos do fliperama e cuide de você.

- Espera que ataque? Garotos do fliperamas? E você?

- Eu? - Dizia o garoto ignorando as outras perguntas - Eu nem se quer estou vivo 10, olhe para mim. - Dizia rindo levemente para tentar mudar o clima tenso que reinava naquele lugar. - Só queria te pedir perdão pelas vezes que te ataquei, não era eu, era meu pai me controlando e... oh Deus, desculpe por te fazer achar que foi sua culpa.

- O que não foi minha culpa? - Perguntou Morgan, mas quando a menina olhou ao redor ela estava novamente na sala hospitalar, com seu nariz sujo de sangue.

Limpando a região suja pelo sangue e olhando em volta, a garota percebeu que tudo parecia normal, e como o sono estava forçando os olhos de Morg pesarem, a menina deixou o combatente vencer a guerra e adormecendo no ombro de Mike Wheeler, com o pensamento martelando em sua cabeça: O que não havia sido sua culpa?

Morg e Mike acordaram assim que ouviram Joyce conversar com Will, o que significava que o menino havia acordado, porém Will parecia um tanto quanto diferente. Quando Bob se aproximou de Will, o mesmo jurou que não o conhecia, o que fez com que Morgan e Mike trocassem olhares curiosos. Além disso, o primeiro chute de Will sobre quem Bob era, foi do mesmo ser um médico, o que tornou a situação mais estranha ainda.

- Você sabe seu nome? - Perguntava Sam Owens, que, após Byers esquecer quem Bob era, foi chamado imediatamente para a sala.

- Will. - respondeu o garoto - William Byers.

- Você sabe quem sou eu? 

- Um médico.

Porém, Sam e Will, assim como Will e Bob, já se conheciam, e o garoto mais baixo afirmou para Owens que não se lembrava de conhecer a figura mais velha. Em seguida, o doutor apontou para Mike, perguntando se Will tinha conhecimento da figura. Após um longo tempo pensando e deixando Mike cada vez mais angustiado e nervoso, pelo amigo não se lembrar de si, Will faz um gesto afirmativo com a cabeça, dizendo que aquele era Mike, seu amigo. 

- E essa garota ao lado de seu amigo? Conhece ela? - Perguntou Owens.

- Sim - Disse Will o mais rápido do que Morgan esperava - Ela é minha amiga. Te... Morgan. 

Morgan não pode deixar de ficar feliz, mas também um tanto quanto preocupada. Primeiro que Will se lembrou da garota mais rápido que a velocidade da luz, além de ter demorado muito mais para se lembrar de quem Mike era, e o fato de Will quase dizer "Ten" ao invés de Morgan, preocupou a garota, já que o menino ainda não sabia de sua antiga estadia no laboratório.

"O ataque está previsto para hoje ao anoitecer, cuide dos garotos do fliperama e cuide de você." "não era eu, era meu pai me controlando". 

Morgan não sabia porquê, mas tinha certeza que as palavras vindas da boca de 13, ou melhor, imagino que seu verdadeiro nome já possa ser usado neste ponto da jornada, Morgan tinha certeza que as palavras vindas de Nick Withe tinham relação com os acontecimentos dessa sala, e a garota tinha certeza que o garoto estava em perigo, assim como ela e todos os seus amigos.

JUST STAY HERE - mike wheelerOnde histórias criam vida. Descubra agora