Capítulo 41

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HADES ERA CONHECIDO na religião grega como o Deus do submundo, ele era conhecido por governar o local para onde iam as almas daqueles que morriam.

Em uma de suas idas ao mundo mortal avistou Perséfone, e sua beleza chamou a atenção do deus do submundo. Além disso, Hades havia sido atingido por uma flecha de Eros, deus do amor. Apaixonado por ela Hades a sequestrou levando-a consigo para o submundo.

A tristeza de Deméter, sua mãe, fez com que Zeus precisasse intervir

No entanto hades já havia dado uma romã para que Perséfone comesse, e, como ela havia consumido alimento do submundo, não poderia abandoná-lo permanentemente. Mas um acordo foi selado, Perséfone passaria metade do ano com sua mãe e metade com seu marido reinando o submundo.

Mas Perséfone não se contentou em passar tanto tempo longe de sua mãe e presa naquele lugar, mesmo que seu corpo não pudesse deixar Hades seus olhos poderiam.

Com a ajuda de um mensageiro foi criado um meio para que ninguém soubesse que ela estaria ali, apenas para que Perséfone pudesse matar a saudade de sua mãe.

Não se sabe quando ou como as cartas deixaram o submundo e foram entregues a alguém que pudesse deixá-las seguras.

— Então a minha mãe é a pessoa que manteria as cartas seguras?

Carliste negou.

— Não, isso pode vir de outras gerações de sua família ligadas a outras famílias. Claro, se for mesmo a história real das cartas.

O vampiro esticou a mão, mas não ousou tocar em nenhuma delas.

— Então se a função da minha família é proteger essas cartas eu já estou fazendo tudo errado estando com elas aqui — Comentei — Se outras da sua raça ficarem sabendo disso eu estarei morta e eles ainda mais poderosos.

— Judith, essas cartas precisam estar em um lugar seguro — Carliste disse quase em uma súplica.

— Não consigo imaginar o que os Volturi fariam com isso — Todos os Cullen, incluindo Bella encararam Emmett como se ele tivesse falado demais.

— Quem são os Volturi?— Perguntei.

— Você vai estar segura em casa, assim como nosso pai — Bella mudou de assunto — Mas talvez devesse deixar as cartas aqui.

Juntei todos os meus pertences de volta a caixa.

— A história de Perséfone pode ser apenas uma lenda contada para esconder outros clãs — Olhei para a mulher loira do outro lado da sala.

— Rosalie — Edward tentou impedi-la de falar.

— É um direito dela saber a verdade — Disse seria ao irmão — A relatos de que existiam famílias bruxas a alguns escuros — Não pude deixar de dar risada.

— Está me dizendo que eu deveria ter ido a Hogwarts, devo voar em uma vassoura e uma verruga vai crescer no meu nariz?

— Não é engraçado, ouça com atenção — Bella voltou a quase me mandar com palavras a calar a boca.

— O que ela quer dizer é que esses clãs bruxos foram caçados e mortos, um a um — Carliste contou — Então eles se escondem, é difícil reconhecer alguém que pertença a esse mundo. Essas pessoas trabalham normalmente, fazem receitas especiais, vêem em seu próprio reflexo acontecimentos futuros, e talvez, se fosse o caso de sua família. Lêem cartas.

Me levantei colocando a caixa de volta na mochila.

— Na boa, a história da deusa do submundo é muito mais interessante, então eu vou para casa.

— Você precisa dar cartas?— Ouvi Alice perguntar.

— O que?— Perguntei sem entender.

— Você precisa dar cartas para ver? Ou está mentindo e se escondendo atrás delas?

Coloquei a mochila nas costas.

— Vocês são loucos — Acusei já de saída.

  hero - Paul LahoteOnde histórias criam vida. Descubra agora