𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐄𝐃𝐔𝐀𝐑𝐃𝐀 𝐒𝐄𝐌𝐏𝐑𝐄 se sentiu muito sortuda. Ela tinha uma família que a amava mais do que tudo e que fazia de tudo por ela, mesmo sem terem o mesmo sangue que ela, algo que nunca a fez se sentir menos amada ou menos parte da famí...
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Dia 23 de novembro. Primeiro jogo da Espanha e primeiro jogo em que Maria estava tão nervosa para assistir. Não que ela não sentisse ansiedade e nervosismo com os jogos do Brasil, ela sentia e sentia muito, no nível de chorar quando o jogo acabava e o Brasil era o grande vencedor. Mas o jogo de hoje, o jogo da Espanha, não fazia com que ela sentisse a ansiedade pela vitória espanhola, mas sim por um único gol, feito por um jogador em específico. Pablo Gavira.
Maria separou duas opções de roupa e começou a gravar o vídeo que havia prometido há dois dias. Ela mostrou as duas opções de roupa, a primeira opção era uma legging preta e uma camiseta vermelha que ela deixou um pouco acima da barra da calça, prendendo com um cadarço. A segunda opção era a mesma legging, mas com uma uma regata vermelha por baixo da camiseta que Leonardo queria autografada.
— São essas opções, não trouxe muita coisa "não brasileira". — Maria disse antes de alguém bater na porta. — Já vai, calma aí. — ela gritou enquanto pausava a gravação e tirava a camiseta da Espanha.
— Não entendi nada, mas tudo bem. — a voz de Pablo fez Maria correr até a porta.
— Você devia 'tá se arrumando. — Maria disse assim que abriu a porta, antes de puxar Pablo para dentro do quarto.
— Meu Deus, que bagunça é essa, Maria Eduarda Becker? — Pablo perguntou a olhando sério.
— Não me chame de Maria Eduarda Becker, parece que está bravo comigo. Só minha mãe e meus irmãos me chamam pelo nome todo. — Maria resmungou passando por Pablo.
— Foi mal, não resisti quando vi essa baderna. — Pablo disse sorrindo e Maria jogou uma blusa nele. — Já separou a blusa do seu amigo?
— Sim, ela está…estava aqui agorinha. — Maria disse olhando para a cama. — Achei, está bem aqui. — ela disse, pegando a camiseta.
— Pra não ficar meio óbvio o que rola entre a gente, você e mais umas quatro pessoas vão entrar no vestiário depois do jogo. Pode ir com sua amiga, assim a gente desvia a atenção. — Pablo disse e Maria assentiu. — Acabou o jogo, você vai direto pra escada que dá acesso ao campo e o segurança vai levar você e os outros pro vestiário.
— Combinado. — Maria disse sorrindo de leve.
— Com que roupa vai no jogo? Só pra conseguir te achar na arquibancada com mais facilidade. — Pablo perguntou se aproximando de Maria e a abraçando pela cintura.
— Provavelmente a roupa que eu estou usando agorinha, não tenho nada vermelho além dessa regata e daquela camiseta. — Maria disse, se arrepiando ao sentir Pablo apertar levemente sua cintura.
— Eu tenho algo melhor para você usar. — Pablo disse e Maria franziu o cenho. — Um presente, já que vou ganhar o meu presente mais tarde.
— Eu deveria te dar um presente hoje. — Maria disse pegando o pacote.
