𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐄𝐃𝐔𝐀𝐑𝐃𝐀 𝐒𝐄𝐌𝐏𝐑𝐄 se sentiu muito sortuda. Ela tinha uma família que a amava mais do que tudo e que fazia de tudo por ela, mesmo sem terem o mesmo sangue que ela, algo que nunca a fez se sentir menos amada ou menos parte da famí...
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17/11/2035 oito anos após o noivado e sete anos após o casamento Gramado, Brasil
— E foi assim que o papá e a mami se conheceram. — Maria disse sorrindo enquanto cobria as duas crianças na cama de casal do hotel.
— Perguntas? — Pablo perguntou entrando no quarto, sorrindo para as crianças.
— Eu tenho uma. — Sofia disse olhando seus pais.
— Qual?
— Você não sabia quem o papá era? Mesmo ele sendo famoso? — Sofia perguntou enquanto abraçava seu ursinho de pelúcia.
— Agora vem a explicação que eu amo. — Pablo brincou e Maria negou com a cabeça.
— Eu não achei que fosse ser possível encontrar ele no meu hotel. Meio que não me liguei. — Maria explicou. — E outra que eu assistia o futebol brasileiro e não o europeu, nem lembrava dele.
— Tu achou a mami bonita no primeiro olhar, papá? — Sebastian perguntou e Pablo olhou para Maria sorrindo.
— Mesmo descabelada e toda suada depois de tanto pular na abertura da Copa? — Pablo perguntou retoricamente e Maria mostrou a língua para ele. — É, eu achei.
— E tu, mami? — Sebastian perguntou.
— Bom, eu era muito mais o Jude Bellingham. — Maria disse e as crianças riram. — Mas aí o pai de vocês me conquistou aos poucos e com pequenos detalhes que nem mesmo ele sabe que fez. — ela disse e Pablo a olhou com um sorriso apaixonado.
— E agora tu é amigo do tio Jude, papa? Nossa. — Sofia disse e Pablo riu.
— Somos adultos agora e a mãe de vocês sabe que eu sou mais incrível. — Pablo disse e Maria riu junto dos filhos. — Precisamos ir agora, se comportem.
— Nada de chantagear a prima de vocês pra comerem doce agora, já está tarde. — Maria disse e as crianças assentiram. — Amamos vocês e amanhã vamos sair todos juntos, tá bom?
— Até de noite, mami?
— Até de noite. — Pablo respondeu para as duas crianças. — Amamos vocês.
Maria e Pablo deram beijos na testa de ambas as crianças e saíram do quarto, indo para a sala do quarto de hotel. Maria pegou sua bolsa enquanto Pablo abria a porta do quarto para Helena entrar.
— Oi, tio. — Helena disse abraçando Pablo. — Que saudade que eu tava. Fez o gol da vitória da Espanha na Copa e ficou metido, foi? Nem liga mais pra fofocar comigo e a tia Madu.
— Para de crescer, Lena. E só pra te avisar, vou cobrar pelos direitos de imagem da foto de ontem. — Pablo disse enquanto abraçava a garota, que riu da fala do mesmo, deu um leve tapa em seu braço e foi até Maria.
