𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐄𝐃𝐔𝐀𝐑𝐃𝐀 𝐒𝐄𝐌𝐏𝐑𝐄 se sentiu muito sortuda. Ela tinha uma família que a amava mais do que tudo e que fazia de tudo por ela, mesmo sem terem o mesmo sangue que ela, algo que nunca a fez se sentir menos amada ou menos parte da famí...
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E
nquanto se arrumava para o almoço com seus irmão, sua mãe adotiva e seu pai biológico, Maria pensava em todas as maneiras simples de contar que estava saindo com o Pablo e que queria muito que o conhecessem, principalmente seus irmãos, suas cunhadas, seus sobrinhos e sua mãe. Contar sobre a NYU seria a parte fácil, afinal todos já estavam pré avisados, até mesmo seu pai biológico, que havia se mostrado bastante presente durante os três dias depois de conhecer Madu.
— Carol, eu acho que vou morrer. — Maria falou enquanto Carol fazia uma trancinha de cada lado do cabelo da amiga. — Eu não vou mais nesse almoço.
— Não tô entendendo seu nervosismo. — Carol falou olhando a amiga pelo espelho. — Tudo bem, sua família adotiva vai conhecer seu pai biológico? Vai, mas relaxa vai dar tudo certo. Ele parece ser um cara super gente fina e eu confio na minha primeira impressão dele.
— Com isso eu não estou nervosa, meu pai é meu pai e ele não sabia da minha existência até eu virar um dos assuntos do momento. — Maria disse. — Eu tô com medo de matar o Muriel quando falar do Pablo.
— Tu vai falar?
— Tu não falaria?
— Falaria? — Carol disse. — Falaria, manda a real. Mas só se a real que tu for mandar for a mesma real que tu vai mandar pro Pablo.
— Como assim? Eu já mandei a real pra ele.
— A real de que tu é apaixonada por ele e quer ter algo mais sério com ele, ou a real de que tu tem medo de manter um relacionamento a distância e não se sente segura de ficar longe dele? — Carol perguntou e Maria a olhou.
— Tu colocou algum tipo de chip em mim? Ou tu aprendeu a entrar na minha mente? — Maria perguntou.
— Madu, tu sabe que depois da copa o rola ou não rola vai acabar. Ele vai te dar um ultimato e tu vai ter que responder sim ou não para o namoro à distância. — Carol disse se sentando em frente a amiga. — Nem tu e nem ele vão desistir dos seus sonhos para ficarem juntos e se cogitarem isso, eu mato vocês dois. — ela disse e Maria assentiu. — Eu te conheço como a palma da minha mão, então posso te aconselhar a pensar como se estivesse nos Estados Unidos.
