𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐄𝐃𝐔𝐀𝐑𝐃𝐀 𝐒𝐄𝐌𝐏𝐑𝐄 se sentiu muito sortuda. Ela tinha uma família que a amava mais do que tudo e que fazia de tudo por ela, mesmo sem terem o mesmo sangue que ela, algo que nunca a fez se sentir menos amada ou menos parte da famí...
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Ao acordar, Maria sorriu com a lembrança de Pablo ali e se virou na cama para ver o garoto, mas encontrou a cama vazia. Maria se sentou na cama e ficou pensativa, ela olhou ao redor do quarto e viu o sapato que Pablo usava ao lado da cama. Concluindo dessa forma que não havia bebido demais e não estava completamente maluca.
Depois de alguns segundos, Maria ouviu algumas batidas na porta de vidro da sacada e pegou o abajur antes de ir até a mesma e afastar a cortina.
— O que você tá fazendo aí? — Maria perguntou a Pablo.
— Vim ver a vista e fiquei preso. — Pablo disse e Maria riu. — Qual é a do abajur?
— Se fosse um ladrão eu ia atacar. — Maria disse antes de deixar o abajur na mesinha presente no quarto.
— Ia me bater com um abajur? — Pablo perguntou enquanto Maria lutava para abrir a porta.
— Se você fosse um ladrão, sim. — Maria disse empurrando a porta com toda a força que conseguia reunir. — Pablo, não abre.
— Eu vou perder meu voo. — Pablo disse ficando desesperado.
— Tem uma piscina logo embaixo da sacada, pula nela. — Maria disse e Pablo a olhou em silêncio. — Pelo menos é água.
— Seria suicídio. — Pablo falou e Maria o olhou com um sorriso divertido.
— Por amor. — Maria disse. — Considere isso sua grande declaração para mim.
— Você é meio desmiolada, né? — Pablo perguntou de forma irônica e Maria sorriu.
— Vou te deixar trancado aí. — Maria disse e Pablo a olhou incrédulo.
— Não faria isso. — Pablo disse e Maria fechou a cortina.
Pablo ficou chamando por Maria, mas a mesma não respondia porque estava chamando as meninas para ajudá-la a abrir a porta. Ao voltarem para o quarto, Bia e Carol estavam segurando a risada, mas falharam nesta missão assim que Maria afastou a cortina e elas viram Pablo parado do lado de fora sentado no chão da sacada.
As meninas abriram a sacada e Pablo entrou no quarto agradecendo as mesmas. Carol já havia enviado uma foto de Pablo preso na sacada para o grupo com o resto do pessoal e agora todos falavam disso, além de comemorarem o fato de Pablo e Maria terem conversado e se resolvido.
— Que horas é o seu voo? — Maria perguntou enquanto esperava o resto do pessoal guardar suas mochilas no porta malas do carro.
— Às 18h. — Pablo disse e Maria assentiu.
— Quanto tempo daqui até sua casita, Miguelito? — Maria perguntou e Miguel a olhou pensativo.
— Acho que nem uma hora direito, a estrada é livre. — Miguel disse e Maria assentiu. — Porque não vem com a gente, Pablo? Meu pai sempre faz muita comida.