Coloquei propositalmente um casaco, porque além de estar frio eu não quero deixar tão óbvio o que eu acabei de aprontar.
Assim que entro já vejo ele erguer os olhos e olhar na minha direção. Sorrio para ele de forma natural e sigo em direção ao forno para ver como está o pudim. Tudo pronto, ficou maravilhoso, só tenho que ter cuidado para retirar da forma.
Faço isso com cuidado e finalmente tudo fica pronto e perfeito de olhar. Sinto as mãos dele agarrando minha cintura por trás e sua voz rouca em meu ouvido me fazendo sorrir fechando os olhos quando ele diz:
__Provocadora.
Me viro para ele e digo:
__Não sei de nada. Foi você quem pediu esse pudim.
Ele me olha dentro dos olhos e eu vou descendo meus olhos para sua boca que eu já estou sentindo falta e ele diz:
__Sabe que eu não estou falando disso.
Até mordo um sorriso agora e ele completa:
__Mas esse pudim está parecendo ótimo sim.
Sorrio para ele que passa o dedo na calda e leva até sua boca fechando os olhos ao sentir o sabor. Ele não devia fazer isso assim. Acho que ele está me provocando só porque eu tive a ideia de usar meu pijama da sorte contra ele de novo.
Ele percebe o que faz comigo porque morde um sorriso agora e diz:
__Ainda tenho que terminar um negócio ali.
E se afasta de mim, me deixando aqui só na vontade de pelo menos um beijo. Guardo o pudim na geladeira tentando levar pra longe a frustração de ainda não ter tido muito contato corporal desde quando cheguei aqui.
Ele está seguindo rumo as escadas para o seu quarto quando ando mais depressa e seguro seu braço o fazendo olhar meio surpreso para mim, mas ele apenas me encara esperando para ver o que farei.
Eu o trago para perto de mim e ando alguns passos para o lado o encostado a parede e digo:
__Lembra quando nos beijamos pela primeira vez aqui?
Ele sorri da forma que eu amo e diz meio que fechando os olhos, em seguida abrindo-os e me olha dizendo:
__Como eu iria esquecer, aquilo me torturou por dias.
Acabo rindo, mas eu quero muito fazer isso de novo agora, então nem espero ele dizer nada e vou em direção a sua boca.
Gosto da forma como ele fecha os olhos e reivindica minha boca contra a dele, enquanto segura minha nuca com uma mão e a outra passeia em minhas costas por baixo do meu casaco e desce pela minha bunda me puxando para cada vez mais perto dele.
Até deixo escapar um gemido entre nosso beijo que só o faz me querer ainda mais próxima dele, enquanto eu seguro firme seu cabelo entre meus dedos e....
O telefone dele toca em seu bolso.
Droga.
Ele continua tocando mesmo que estejamos tentando ignorar isso. Eu sei que ele precisa atender, é coisa de trabalho e eu não quero mesmo atrapalhar.
Paramos de frente um para o outro, ainda estamos muito próximos, vejo na tela o nome do Anton, sei que é o sócio dele.
Stan ainda continua contra a parede e enquanto ele responde alguma coisa tentando recuperar sua forma de respirar normalmente, passa a mão em meu cabelo retirando os fios do meu rosto e sorri pra mim que sorrio de volta.
Estou meio desapontada por termos sido interrompidos, mas foi por um motivo de trabalho, não seria legal eu impedir ele de atender.
O que não me impede de estar subindo pelas paredes ao me lembrar da forma como suas estavam em meu corpo, como ele me beijava e eu fecho meus olhos enquanto ele acaricia meu pescoço e fala com o Anton ao mesmo tempo.
Eu me aproximo dele ainda de olhos fechados. Posso sentir o quanto ele ainda está duro e percebo sua respiração pesada.
Eu nem me dou conta quando minha boca por vontade própria está indo para o seu pescoço devagar e eu vou descendo beijos em cada parte da sua pele exposta.
Ele não está me impedindo de fazer isso, mas é gostoso ver a forma como sua voz muda de tom a cada investida da minha língua quente contra sua pele.
Ele tenta se recompor e continuar a conversa enquanto eu rio contra sua pele provocando ele mais uma vez.
Ele não pode fazer muita coisa porque uma de suas mãos está ocupada com o telefone, eu no entanto tenho as minhas duas mãos livres e elas passeiam devagar pelo seu corpo, fazendo ele não ficar muito quieto agora enquanto tenta disfarçar para sue sócio que não está sendo bolinado do lado de cá enquanto fala ao telefone com ele.
Não só minhas mãos querem descer mais ao sul, eu também quero fazer isso, ergo sua camisa e vou descendo beijos pelo seu corpo até que fico de joelhos em sua frente e começo a abrir o zíper dos seus jeans e olho para cima para ver a cara de surpresa dele, mas ao mesmo tempo cheio de desejo em seus olhos.
Eu sorrio de forma sensual para ele e assim que abaixo sua Boxer e o tenho em minha mãos, massageio ainda olhando para ele para ver sua reação, ele até fecha os olhos agora. Mas disfarça mais uma vez e pede para Anton repetir a pergunta.
Eu rio, ele não tem ideia de como é gostoso deixar ele assim, louco por mim, é viciante.
Eu não resisto mais e o coloco em minha boca, gosto de olhar em seus olhos quando o levo bem fundo e ele até ergue sua cabeça para trás mordendo os lábios dessa forma sexy que eu adoro ver ele fazer.
Ele até afasta o telefone de perto dele uns segundos para observar minha boca indo e voltando em torno dele enquanto seguro firme sua cintura para me apoiar.
Só fecho meus olhos para saborear ainda mais o seu gosto em minha boca quando o ouço dizer:
__Eu te ligo mais tarde.
Sorrio pra mim mesma, sinal que estou indo bem aqui.
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O Cara ao Lado (Em Revisão)
Любовные романыAos 17 anos, Samantha acaba de se mudar para Nova York com a mãe, deixando todos que ela conhece para trás. Assim que chega em sua nova casa, ela começa a observar seu mais novo, atraente e misterioso vizinho. Certa noite sem querer, pela janela do...