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JASMINE NARRANDO :
- Vestida em um baby dou, enquanto pensava  em qual nome  meu programa na rádio receberia, se deveria ir ou não na abertura dos jogos acompanhada por Angelo Guille. Quando comecei ouvir batidas na porta do meu quarto. 
Levantei - me tocando os pés na porcelana fria.  Ouvindo o som da voz de minha mãe que vinha do outro lado da porta.
- Destranquei a mesma  conseguindo alcançar a última frase.
- Mas se você quiser eu ligo cancelado sua consulta com a Nice sua psicóloga.
- Olhei em seus olhos percebi o quanto ela esforçava-se  sustentando a pose de valente. 
-Ponderei de forma calma, após a vigésima psicóloga não é mas constrangedor ouvir uma notícia dessa.
- Tudo bem, não cancela ,eu quero volta lá.
- Ela balançou o rosto, respondendo um
" Tudo bem"  forçado descendo as escadas apressada.
- Vesti uma calça jogger, blusa branca com um simples detalhe de uma borboleta desenhada no meio dos seios. Soltei o cabelo respirando fundo decidindo descer pelas escadas.
- Meus pais estavam no mesmo sofá, mas se prontificaram em pé assim que me viram, Noah não estava na sala, e Aicha me olhava com ansiedade pra me contar algo.
- É querida estamos indo fique com Deus,  se cuide !
- Disse minha mãe indo em direção as portas de entrada que ficava na sala .
- Viu, tudo bem tia!
- Disse Aicha vindo jogando os braços para me abraçar.
Apertando-me carinhosamente tirando meus cabelos do ouvido.
- Eu eo Noah combinamos de sair  hoje a noite!
-Falou permitindo que somente eu ouvisse.
- Abri um sorriso retribuindo o abraço.
- Um motivo pra ir com Angelo Guille aos jogos.  Pensei.
   
       -Vou apresentar um programa na rádio . Soltei afim de quebrar o silêncio na viagem.
- Sério filha!
- Expressou  meu pai surpreso, focado na estrada.
- Nossa! A minha filha tem as melhores perguntas!
- Expressou minha mãe,que logo depois apertou a buzina do carro três vezes seguidas.
- Respeitaaaaaaaaaaaa!
- Gritou ela.
Fazendo eu e meu pai rir-mós .
Em clínica;
 
De volta ao mesmo lugar, de quantos  entram aqui e realmente saem curados? Até a onde o ser humano chega esgotado?  Até entendermos que nada trazemos , nada levaremos. Então  abandonar o casulo da ambição e voar como borboleta livre.
- Senhora Jasmine Loker!
-Respondeu um jovem, assistente.
Levantei prontamente caminhando passos calmos em  direção a porta. Sempre havia um sentimento novo por trás daquele encontro,as vezes frio,ou calor, muito calor. Virando o trinco da porta,encontrando  Nice.
Cabelos  curtinho,blusa social quadriculada, em uma posição profissional.
   - Olá querida!
- Disse ela sorrindo, observando a mudança de roupa, talvez até minha expressão calma.
- Olá, tudo bem?
- Respondi com sorriso simples sem descolar os lábios.
-Hãã,sim!
Fez pausa respirando fundo, decidindo ler a prancheta.
- Tá é. Ponderou sua fala, puxando uma longa respiração.
- Jasmine Loker, encontrou a resposta? Sobre quem é você?
- Olhei em seus olhos escuros encontrando a coragem. Então comecei.
-Sim, mas fui torturada pelas minhas emoções de início. Fiz pausa leve.
- Na verdade depois que descobri que estava perdida e não sabia quem eu era e nem pra onde estava indo, tornei vítima das minhas próprias emoções. Percebi que em cinco anos me  ausentei do remédio que curaria meus desastres psicológico!
- E qual séria esse remédio?
- Falou  escapando sua curiosidade.
- Jesus Cristo, Nice . Soltei as palavras em uma vez.
- O segredo que minha vó tinha por detrás do sorriso não era a vida bem planejada, filho sucedido, ou a traquilidade em plena velhice.
- Fiz pausa movimentando as mãos em cima da mesa que nos separava.
- O segredo da Sr. Luciana Loker era uma vida de oração e intimidade com Deus.
Esse foi o segredo da boa colheita. E foi tudo isso que eu não tive, intimidade com o dono da criação.
- Baixei o rosto. E logo depois voltei.
- Ainda não sei quem sou eu Nice, mas descobri quem eu não quero me tornar. Então escolhi mudar o caminho. Voltei pra Cristo, igreja, talvez lá seja casa de recuperação. Reatei os planos.
  Mas  tem sido dias novos.
- Ela respirou profundamente organizado o óculos no rosto fino.
- Bom é, acho que, vou em busca desse remédio também.
- Disse ela com sinceridade
Mas alguma novidade?
-Ela  fez pausa sorrindo.
- Conheci um garoto na faculdade esses dias. 
- Abri um sorriso bobo.
- Sério?
Respondeu surpresa!
Balancei o rosto com um "sim".
Quero continuar vindo aqui, mas pra confidenciar algumas coisas, mas não me trate como uma paciente doente ,
por favor!
- Fiz gestos implorando .
   - Então ela sorriu.
-Mostra a roupa que você vai usar hoje a noite!
- Viu.
Puxei o celular do bolso, passamos horas até decidirmos uma roupa casual, cara de basquete.
- Passamos horas que mas parecia segundos.
Até o despertador do relógio marcar o fim daquela seção.
-Eu tenho outro paciente agora,
tchau!
- Tchau, Nice.
Respondi agradecendo  lhe  com abraço apertado.

"Ao entardecer "Onde histórias criam vida. Descubra agora